Eric Montross, jogador da NBA, morre aos 52 anos após batalha contra o câncer

Ex-pivô defendeu Boston Celtics, Dallas Mavericks e Toronto Raptors e havia sido diagnosticado com a doença em março

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Por Redação
Atualização:

Eric Montross, pivô da NBA com passagens por franquias como Boston Celtics, Dallas Mavericks e Toronto Raptors, morreu na sexta-feira, após uma longa luta contra o câncer, aos 52 anos. A morte foi informada em um comunicado assinado pela família do jogador e divulgado pela Universidade da Carolina do Norte (UNC), na qual ele estudou e se destacou no basquete universitário defendendo o Tar Heels, equipe da instituição.

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Montross foi diagnosticado com câncer em março e, desde então, estava afastado do cargo de comentarista de rádio que exercia em transmissões de jogos da universidade. De acordo com o comunicado, ele morreu cercado dos entes queridos em sua casa em Chapel Hill. “Conhecer Eric era ser seu amigo, e a família sabe e que as repercussões da maneira generosa e atenciosa com que ele viveu sua vida continuarão na vida de muitas pessoas que ele tocou com sua profunda e sincera bondade”, diz um trecho do texto.

O pivô chamou a atenção com suas atuações pelo Tar Heels, pelo qual foi campeão universitário, no início da década de 1990 e foi escolhido pelo Boston Celtics como nona opção do draft de 1994. Em seu ano de estreia na NBA, teve média de 10 pontos por jogo e participou do All-Star Game de novatos, mas não deslanchou tanto quanto o esperado. Ficou dois anos na franquia de Boston e depois rodou por outras equipes, caso de Dallas Mavericks, New Jersey Nets, Philadeplhia 76ers, Detroit Pistons e Toronto Raptors.

Depois de aposentado, além do trabalho na rádio, Montross foi o diretor no Rams Club, o braço de arrecadação de fundos do departamento de atletismo da UNC. Também era conhecido por esforços de caridade, como ajudar a lançar um evento de basquete para pais e filhos no fim de semana do Dia dos Pais para apoiar o Hospital Infantil da UNC.

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“Eric era um grande jogador e um aluno talentoso, mas o impacto que ele causou em nossa comunidade foi muito além da quadra de basquete”, disse a universidade em seu comunicado. “Ele era um homem de fé, um tremendo pai, marido e filho, e um dos embaixadores mais reconhecidos da Universidade e de Chapel Hill”.

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