No handebol masculino, o domínio europeu não deve ser ameaçado

Nas 11 olimpíadas em que o handebol esteve presente, só uma seleção não europeia subiu ao pódio, a Coreia do Sul

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Por Redação
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SÃO PAULO - Em 11 edições nos Jogos Olímpicos, apenas uma das 33 medalhas distribuídas foi para um país não europeu. O ineditismo ocorreu em 1988, nos Jogos de Seul, quando a seleção anfitriã terminou com a medalha de prata, atrás apenas da extinta União Soviética.Nos Jogos de Londres, das 12 seleções classificadas, nove são do Velho Continente. E a contar dos últimos resultados fica difícil imaginar que Argentina (campeã pan-americana), Coreia do Sul (campeã asiática) e Tunísia (campeã africana) possam fazer frente aos fortes grandalhões europeus.Se contarmos campeonatos mundiais, a supremacia europeia ganha proporções ilimitadas. Afinal, nos 22 Mundiais, todos os pódios foram formados por seleções da Europa. Os franceses, atuais bicampeões mundiais e campeões olímpicos, surgem como grandes favoritos a mais um título. Os dinamarqueses, campeões europeus e vice olímpicos surgem como segunda força.Os espanhóis, que ficaram em terceiro no Mundial e na Olimpíada também são fortes candidatos ao pódio.O Brasil teve de disputar o Pré-Olímpico de Gotemburgo, na Suécia, após perder a final do Pan-Americano de Guadalajara para a Argentina e, consequentemente, a vaga para a Olimpíada. A seleção perdeu os dois primeiros jogos que disputou em quadra sueca. Primeiro para os donos da casa, por 25 a 20, e depois para a Hungria, por 29 a 27.Em Pequim, há quatro anos, o Brasil foi eliminado antes das quartas de final, ao perder para a Espanha de forma dramática por 36 a 35. Desta forma, os brasileiros repetiram a campanha de Atenas/2004. Um dos problemas do time brasileiro foi o desfalque do armador Bruno Souza, de 34 anos, que sofreu grave lesão no joelho direito durante treinamento em março. Com isso, o experiente jogador não pôde estar com a seleção no Pré-Olímpico da Suécia.

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