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Brasil conquista a prata inédita no Mundial de Ginástica Artística sob liderança de Rebeca Andrade

Show nas apresentações no solo e salto fazem equipe brasileira ficar com a medalha na Bélgica. Simone Biles comanda e conquista seu 20º ouro com os Estados Unidos

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Foto do author Paulo Chacon
Atualização:

Depois de um quarto lugar nas classificatórias, a equipe feminina do Brasil melhorou seu rendimento e conquistou a medalha de prata no Mundial de ginástica artística, realizado na Bélgica. Nesta quarta-feira, dia 4, o time liderado por Rebeca Andrade e Flávia Saraiva cresceu na decisão, principalmente com as apresentações no solo e passagem pelo salto, fez 165.530 pontos e ficou entre as três melhores pela primeira vez. Assista às apresentações da equipe brasileira aqui.

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Jade Barbosa, Lorraine Oliveira e Julia Soares também competiram na decisão. Simone Biles liderou os Estados Unidos e conquistou sua 20ª medalha de ouro em Mundiais na carreira. O terceiro lugar foi da França, com 164.064.

O Brasil começou sua participação na final por equipes pelos aparelhos que o time brasileiro tinha mais dificuldade. Desta forma, as brasileira chegaram na metade da decisão brigando para ficar com o quinto lugar. Contudo, as apresentações no solo e salto impulsionaram o time e fizeram com que a primeira medalha por equipes da ginástica nacional fosse confirmada.

“Individualmente, eu já tenho todas as conquistas com as quais sonhei. Coletivamente, faltava e agora veio com elas, não consigo falar o que estou sentido”, disse Rebeca Andrade.

“É uma medalha que demorou e que muitos participaram. Fizemos escolhas maravilhosas hoje, desde o aquecimento até as apresentações. Sempre falamos que poderíamos ser a terceira equipe do mundo e conseguimos ser a segunda do mundo. Isso é muito melhor”, comentou Jade Barbosa.

Rebeca Andrade foi o grande nome do Brasil na final por equipes do Mundial de ginástica artística  Foto: AP Photo/Virginia Mayo

A final do Brasil

O dia da seleção brasileira na final de equipes femininas do Mundial começou com as atletas se apresentando nas barras assimétricas. A primeira atleta do País a se apresentar foi Lorraine Oliveira. Sem erros e com uma saída cravada, a atleta teve 13.166 de nota. Na sequência, foi a vez de Rebeca Andrade, o grande nome da delegação brasileira na Bélgica, mostrar seu talento.

Arrancando aplausos do público no ginásio durante toda a sua apresentação, Rebeca Andrade também conseguiu uma saída cravada e teve 14.400 como pontuação. Fechando a participação brasileira no aparelho, Flávia Saraiva teve um 13.733 e fez a equipe somar 41.299 pontos.

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O segundo aparelho da equipe brasileira foi a trave. Diferentemente das barras assimétricas, Julia Soares fez parte da equipe e abriu a participação nacional. Em sua apresentação, Julia sofreu uma queda e teve um total de 12.200, um ponto a menos do que tinha feito na classificatória. Finalista do aparelho na Olimpíada do Rio-2016, Flávia Saraiva teve uma apresentação limpa e somou 14.066 pontos.

Rebeca

Fechando a rotação brasileira na trave, Rebeca Andrade foi para a sua apresentação bastante confiante. Com alguns desequilíbrios durante o trabalho e com uma saída com um grande passo, a brasileira fechou com 13.133. Desta forma, as brasileiras terminaram as apresentações com um total de 39.399, descolando-se das primeiras posições na classificação até aquele momento.

Beyoncé e Anitta levantam o Brasil

A série de apresentações da equipe brasileira no solo levantou todo o ginásio. Usando pela primeira vez em uma competição oficial sua nova música, que é um combinado de Beyoncé e Anitta, Rebeca Andrade “parou” a competição. Com todos os movimentos cravados e sob os olhares do público, a brasileira terminou com 14.666, a maior nota do aparelho na final por equipes.

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Na sequência, Julia Soares foi para sua apresentação no solo. Com movimentos com um grau de dificuldade um pouco menor do que os apresentados por Rebeca, Julia terminou com 13.600. Já Flávia Saraiva também levantou a torcida. Apostando na questão artística e nos movimentos cravados, a ginasta ficou com 13.900 de nota final e recolocou o Brasil na briga pelo pódio.

Fechando a participação do Brasil na final por equipes no Mundial, as atletas passaram pelo salto. Preparada para competir somente neste aparelho na disputa desta quarta-feira, Jade Barbosa abriu as tentativas brasileiras e teve 13.933 como nota. Em seguida, Flávia Saraiva também conseguiu uma salto quase que perfeito. Com uma saída cravada, fechou com 13.833 e manteve o Brasil virtualmente no pódio. Para fechar a participação do Brasil na decisão por equipes, Rebeca Andrade conseguiu um 14.900, repetindo sua nota na classificatória, e deixou o País com um total de 165.530, no segundo lugar geral.

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