As principais Federações do BRASIL e jogadores cobram explicações sobre a crise das quadras e os mais de R$ 3 milhões usados na compra de novos pisos em conjunto com o Banco do Brasil.
A decisão da entidade, depois de pressionada, de utilizar novamente os pisos antigos (laranja) sugere uma série de questionamentos e não livra a cara dos envolvidos.
Os novos pisos serão devolvidos ao fabricante e o dinheiro restituído ao governo já que não vão ser utilizados na Superliga?
As placas de quadra da empresa Recoma e da Enlio foram vendidas para estas empresas?
E o valor?
Com a volta do Taraflex irão continuar?
Quem poderia responder, não responde. O blog fez contato com a CBV e não obteve resposta.
O documento abaixo identifica a solicitação oficial da Federação Gaúcha para que a CBV mostre cópia integral do projeto incentivado apresentado junto à Secretaria Especial de Esporte e a cópia do contrato firmado com a RECOMA, assim como todos os demais documentos relacionados a tal aquisição e desembaraço aduaneiro dos pisos.
A CBV não se manifestou.
Não responde e muito menos se defende.
Só que o silêncio da entidade pode custar caro, literalmente.
Ocorre que, por erro admito pela própria direção CBV, a compra seria realizada através da Recoma (representante e distribuidor dos pisos Enlio, fabricados na China), ou seja, seria impossível adquirir os pisos Taraflex, da empresa Recoma, conforme a redação da ATA da assembleia que foi aprovada e divulgada pelo blog.
A resistência daqueles que fazem a gestão da CBV poderá levar a não aprovação da prestação de contas do projeto e trazer sérias consequências para o vôlei brasileiro, como por exemplo bloqueio das contas da entidade e do atual presidente.
A CBV pode ainda sofrer processo administrativo do TCU, que pode impedir a CBV de receber verbas públicas, isso sem falar na restituição completa do valor.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.