Começou o efeito dominó.
Para ontem. Está na cara que não funcionou.
E definitivamente não dá para contar com o bom senso dos caras que dirigem hoje o vôlei brasileiro. Na última reunião, para ser ter noção, os 'jênios' liberam as comissões técnicas do uso de máscara. Usa quem quiser.
É cada um por si.
Diante do caos instalado no BRASIL e o desleixo de parte da população, que insiste em levar na brincadeira a pandemia, era natural que o vôlei não ficasse de fora.
Brasília, Flamengo, Bauru, Itapetininga, Blumenau e agora Osasco. Isso sem contar com Praia Clube e Taubaté que registraram vários casos antes da competição.
Isso sem contar com os jogadores assintomáticos.
Óbvio que o sistema com a 'bolha' funcionaria melhor. Mas aí, como a CBV não tem autoridade e moral, prevaleceu a vaidade e irresponsabilidade de meia dúzia de dirigentes.
A conta, parcial, chegou.
O que fazer?
Bem, primeiro confiar na palavra dos responsáveis e esperar que ninguém esteja agindo de má fé, ou seja, usando jogadores em jogos importantes, já cientes, e depois comunicando oficialmente os fatos.
Apertar as exigências e redobrar os cuidados.
Rever os prazos e a tabela.
Evitar deslocamentos desnecessários.
Será que os 10 dias, protocolados pela CBV, são suficientes?
Quem controla?
Quem confirma?
Os exames são feitos nos prazos estipulados e seguem rigorosamente as exigências ou à moda Bangu com se diz na gíria?
Do jeito que a coisa anda não dá para descartar que a Superliga não chegue ao fim novamente.
O calendário é enxuto e os casos aumentam. Os especialistas deixam claro que os meses de janeiro e fevereiro, se as autoridades não apertarem o cerco, serão extremamente problemáticos e a tendência é que a coisa 'exploda'.
É preciso entender que os atletas são seres humanos e não estão imunes como muitos imaginam.
Ninguém está.
Há uma grande diferença entre um ser humano e ser humano.