O secretário-geral do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Roberto Osório, considera que a escolha do Rio de Janeiro como candidata finalista para os Jogos Olímpicos de 2016 "é o resultado de muitos anos de trabalho, mais de dez, uma etapa de crescimento esportivo, formação de equipes e organização de jogos regionais e campeonatos mundiais". Osório também atribuiu boa parte da responsabilidade à grande melhora da economia do país e à estabilidade política: "O Brasil pode oferecer agora uma ponte segura para um novo território", disse após lembrar que a América do Sul nunca organizou os Jogos Olímpicos. "Já podemos nos apresentar como um país confiável", disse à Agencia EFE em Atenas, onde ontem recebeu as regras éticas que deve seguir sua candidatura para cumprir com as normas do Comitê Olímpico Internacional (COI). Os Jogos Olímpicos do Rio, apontou, abririam "um novo mercado" e apresentariam "outra forma de realizá-los", até agora desconhecida pelo olimpismo. Em uma etapa de clara recessão, a economia brasileira mantém um crescimento equilibrado e tem a inflação controlada, 4,46% em 2007, embora o índice tenha começado a se acelerar nos últimos meses. O país cresceu 5,4% no ano passado, e, segundo as previsões do Governo, continuará nos próximos anos com um ritmo forte, superior a 5%, graças aos setores agrícola e industrial.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.