PUBLICIDADE

Como estão os principais pontos turísticos de Paris durante os Jogos Olímpicos?

Muitos locais foram usados como cenário de competições e continuam recebendo público durante os eventos esportivos

PUBLICIDADE

Foto do author Marcos Antomil
Foto do author Ricardo Magatti
Atualização:

PARIS - A organização dos Jogos Olímpicos de Paris, com o aval do Comitê Olímpico de Internacional (COI) montou diversas de suas arenas provisórias para receber eventos esportivos em pontos turísticos relevantes da capital francesa e arredores. Aos pés da Torre Eiffel, por exemplo, está montada a estrutura que abriga o vôlei de praia, e o mesmo procedimento ocorre com Campo de Marte, Jardim das Tulherias, Trocadéro, Praça da Concórdia, Grand Palais e os Palácio dos Inválidos e de Versalhes.

No Campo de Marte está montada a arena do judô e das lutas livre e greco-romana. A pira olímpica, em formato de balão, está no Jardim das Tulherias, palco do primeiro voo de balão de hidrogênio no século XVIII. O Trocadéro recebeu o momento mais apoteótico da cerimônia de abertura, além das provas de marcha atlética e a chegada do ciclismo de estrada. Já a Praça da Concórdia se converteu em casa dos esportes urbanos: skate, ciclismo BMX, breaking e basquete 3x3.

Partida de vôlei de praia nos pés da Torre Eiffel Foto: Louise Delmotte/AP

PUBLICIDADE

O Grand Palais, construído para receber a Exposição Universal de Paris de 1900 e que conta com um teto de vidro monumental, é a sede da esgrima e do tae kwon do. Os Palácios dos Inválidos e de Versalhes arrematam um cenário deslumbrante das disputas do tiro com arco e do hipismo, respectivamente. No palácio parisiense também estará posicionada a reta de chegada da maratona.

A realização dos Jogos Olímpicos em Paris mudou em partes os trajes usados por turistas que visitam os principais monumentos da capital francesa. É comum ver pessoas com as bandeiras de seus países às costas ou amarradas na cintura, assim como outros acessórios que deixam claro qual o lugar de origem, como mochilas e camisetas.

A Torre Eiffel está aberta ao público diariamente. Alguns turistas que vieram a Paris por causa dos Jogos aproveitam um intervalo entre as competições para visitar o local e desfrutar da vista. O mesmo acontece com o Arco do Triunfo, na Champs-Élysées. Ambos estão decorados com símbolos olímpicos e paralímpicos.

O Jardim de Luxemburgo, onde está localizado o palácio usado pelo senado francês, recebe um número razoável de visitantes. As horas de sol, especialmente pela manhã, podem ser desfrutadas ao lado de um lago. Crianças e alguns adultos pagam seis euros (R$ 36, aproximadamente) para alugar um barquinho e colocá-lo na água por 30 minutos. O local ainda conta com quiosques de alimentação, quadras de tênis e basquete e uma área verde para piquenique.

Turistas lotam o Palácio de Versalhes para conhecer instalações que foram ocupadas pelos últimos reis franceses. Alguns aproveitam a ida às provas de hipismo para fazer uma longa caminhada entre os jardins até chegar ao château. Em cerca de uma hora é possível fazer o trajeto entre a arena e o palácio. Há poucos pontos de parada nesse caminho, apenas o Grand Trianon - outro palácio em Versalhes -, alguns quiosques que vendem sorvete, bebidas e uma simpática lanchonete. Quem fizer o trajeto contrário pode alugar um carrinho de golfe que facilita o trânsito pelos jardins, especialmente em dias de calor intenso.

Publicidade

Quadra do vôlei de praia foi montada aos pés da Torre Eiffel Foto: Thomas Samson/AFP

No Louvre, o museu mais visitado do mundo, há todos os dias milhares de visitantes. O fluxo de pessoas é intenso, mas neste verão, o local não está tão atulhado de gente como antes porque muitos franceses evitaram vir a Paris devido às Olimpíadas, motivo pelo qual também vários parisienses deixaram a cidade momentaneamente.

A ala do museu mais cheia é a italiana. Ver a Mona Lisa, ou Gioconda, é como se espremer no metrô na hora de pico: quase 30 mil pessoas se acotovelam diante dela todos os dias, como constatou a reportagem. É possível fotografá-la, mas trata-se da única obra da qual não é possível se aproximar. Há um cordão, com seguranças dentro dele, que impedem que os visitantes cheguem tão perto a ponto de tocá-la. Eles se amontoam para tirar uma foto dela ou uma selfie, ainda que de longe.

João Victor Oliva em ação com o cavalo Feel Good durante a prova de adestramento. Ao fundo, o Palácio de Versalhes. Foto: Luis Ruas/CBH

O Louvre vende cerca de 30 mil ingressos por dia e recebeu 8,9 milhões de visitantes em 2023, o que representou aumento de 14% em relação a 2022. O museu recuperou um público próximo do nível de 2019, antes da pandemia, e espera voltar a ter números iguais ou melhores do que antes da crise sanitária.

O museu abre das 9h às 18h às segundas, terças, quintas, sábados e domingos. Às quartas e sextas, funciona em horário estendido, até as 21h. Só fecha suas portas às terças. O ingresso custa 22 euros (R$ 130 na cotação atual). Mas há gratuidade para uma série de categorias: professores de arte, jornalistas, menores de 18 anos, residentes de países que fazem parte da União Europeia de 18 a 25 anos e pessoas com deficiência, entre outros. A entrada é de graça para todos na primeira sexta-feira de cada mês após as 18h, exceto em julho e agosto.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.