Neste domingo, 5 de novembro, a Maratona de Nova York teve recorde de concluintes e se tornou a maior do mundo nesse quesito este ano. Acabam de consolidar os números. Dos 51.933 maratonistas que largaram, 51,402 completaram a prova, sendo 28,501 homens, 22,807 mulheres e 94 não binários. A prova atraiu muitos estrangeiros, de 148 países, 16,748 concluíram a prova, 719 brasileiros.
Vamos aos vencedores. O etíope Tamirat Tola (foto abaixo) quebrou o recorde da prova com o tempo de 2:04:58. No feminino, venceu a queniana Hellen Obiri, com o tempo de 2:27:23. O melhor Sul-Americano foi o uruguaio Roberto Maldonado, que chegou em 24º, com o tempo de 2:21:16. E o brasileiro foi o curitibano Lucas José Petsa, de 29 anos. Ele foi o 141º, com o tempo de 2:38:30. E a cearense Mikele Coelho, 30 anos, foi a melhor brasileira, chegou em 74ª na categoria feminina, com o tempo de 2:58:57.
A Strava levou cinco maratonista brasileiras para lá, uma delas era Mikele, que é digital influencer e personal trainer, já participou de seis provas neste ano, sendo uma delas o Meio Ironman 70.3 do Rio de Janeiro, onde garantiu o segundo lugar feminino. "Minha preparação para a maratona está sendo mais desafiadora do que o normal, porque se mistura à preparação para duas provas de meio Ironman, uma 15 dias antes (Cascais) e a outra 15 dias depois (Fortaleza). Então estou tentando equilibrar os pratinhos da melhor forma possível, dando o meu máximo em todos os aspectos e super empolgada com o desafio", contou Mikele antes de embarcar. Ela participou, somente neste ano, das seguintes provas: Circuito Cearense de Triathlon Sprint e Olímpico, Meio Ironman 70.3 Rio de Janeiro, Meia Maratona Laghetto, Sunrise Run (21 km), Asics Golden Run SP (10 km), Mass Race Budapest (10 km), e Corrida Granado Pink (10 km).
As outras quatro foram: Carol Barcellos, Bertha Jucá, Dani Germano o e Débora Taylor. As brasileiras participaram da ação "Strive for More(TM) " (traduzido para "esforce-se por mais"), um compromisso do Strava para promover e apoiar mulheres no movimento e no esporte. A campanha foi criada em 2022 para se obter maior igualdade no esporte, por meio da amplificação de vozes que inspiram, com um financiamento, neste ano, de 1 milhão de dólares em todo o mundo, com iniciativas que ajudam a levar mais mulheres às linhas de chegada.
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