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Provas de rua de A a Z

Maxwell Rotich vence a 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre

Atleta estreou com vitória nos 42km e levou o prêmio de R$ 60 mil

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Foto do author Silvia Herrera

A alta umidade e o calor foram os principais obstáculos dos 5,500 participantes da 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre, realizada neste domingo, 29. O estreante nos 42km, o ugandense Maxwell Rotich e a queniana Vivian Kiplagati venceram a prova e conquistaram o prêmio de R$ 60 mil, o maior do Brasil.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

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Ele cruzou a linha de chegada com o tempo de 2h18m55. Já a queniana Vivian Kiplagati, segunda colocada na edição passada, alcançou a primeira colocação na maratona deste ano. Ela cruzou a linha de chegada após 2h42m57 de prova. Ambos são do time da Olympikus, patrocinador da prova.

Vivian ficou muito feliz com a prova e garantiu que vai levar para casa o troféu com mais de um metro de altura. "Agradeço à organização da Maratona Internacional de Porto Alegre por ter me convidado para retornar. No ano passado, fiquei na segunda colocação. Dessa vez vim para fazer uma maratona ainda mais forte. No começo, corri junto com outras atletas. Mas eu queria muito completar a prova e dei o meu melhor por este objetivo. Fico feliz com o resultado. Ainda mais com tanta torcida, que me incentivou chamando meu nome na reta final, e agradeço muito por isso", disse a queniana.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

"Primeiro, eu corri para completar a prova. O percurso é muito bom, ainda que o clima estivesse um pouco difícil por causa da alta umidade do ar neste domingo (29). Esta corrida no Brasil é muito boa. Estou muito feliz com a vitória e por ter conseguido essa boa premiação. Espero poder voltar na edição do próximo ano e, quem sabe, conseguir quebrar o recorde da prova", falou o ugandense campeão da maratona.

Na primeira metade do percurso, os atletas contornaram a região dos clubes náuticos de Porto Alegre e seguiram rumo ao trecho pelos bairros Cidade Baixa e Menino Deus. A reta final da maratona passou pelo Centro Histórico, incluindo o interior do Mercado Público Municipal de Porto Alegre, um símbolo marcante da capital gaúcha, até o reencontro com a Orla do Guaíba para os últimos quilômetros até a linha de chegada.

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Os africanos se sobressaíram desde o começo da prova. Entre os homens, os ugandenses Abraham Kiplimo, Maxwell Rotich e Paul Korir assumiram a liderança e imprimiram o ritmo da dianteira. O melhor brasileiro foi o Samuca, que garantiu a terceira colocação.

No feminino, as quenianas Vivian Kiplagati e Susy Chebet tiveram a companhia da brasileira Franciane dos Santos, que foi a melhor brasileira, finalizando em segundo. Já na metade da prova, a também brasileira Susane Martins passou a correr junto das três, mas não conseguiu acompanhar o ritmo por tanto tempo.

Para os amadores, a Olympikus presenteou os 300 primeiros sub3 (correr uma maratona abaixo de 3 horas) com uma camiseta e especial. E quem optou pelo Desafio, como o Pernambuco Bruno Araújo, receberam 3 medalhas. O desafio era correr a meia maratona no sábado e a maratona no domingo.

 Foto: Silvia Herrera

Após a premiação, a organização anunciou a data da 40° edição, 7 e 8 de junho de 2025. As inscrições devem abrir em breve.

Maratona geral feminino

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1. Vivian Kiplagati (QUE), 2h42m57

2. Franciane dos Santos Moura, 2h43m35

3. Susy Chebet Chemaimak (QUE), 2h44m12

4. Susane de Araujo Martins, 2h49m03

5. Vaniclea Moura dos Santos, 2h49m09

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Maratona geral masculino

1. Maxwell Rotich (UGA), 2h18m55

2. Elisha Kiprop Barno (QUE), 2h20m11

3. Samuel do Nascimento, 2h21m17

4. Antonio Marco de Araújo, 2h21m54

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5. Eliezer de Jesus Santos, 2h23m21

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