Estreou nesta sexta-feira, 25, a parte II do documentário “O Retorno de Simone Biles”, na Netflix. Neste segmento, a série foca nos preparativos e na competição de Biles nas Olimpíadas de Paris 2024. Como era de se esperar, Rebeca Andrade figura como a principal rival da americana.
Ao longo dos dois episódios, a brasileira é tratada por todos, inclusive pela própria Simone Biles, como a principal rival da americana. E é nítido todo o respeito que Biles tem por Rebeca, a quem a estrela dos Estados Unidos atribuiu lhe fazer crescer.
Porém, não tem nada de rivalidade “suja”. Pelo contrário. Como era de se esperar, Rebeca Andrade é tratada por todos com o devido respeito e a principal ameaça ao reinado de Biles, o que acabou de fato acontecendo em Paris 2024.
“Ela (Rebeca) não é humana. As pessoas acham que eu não sou humana, mas ela não é”, diz Biles, em trecho do documentário.
“É ótimo e é genuíno, elas duas parecem ter um relacionamento genuíno e eu sei que Simone respeita e admira muito a Rebeca. É importante no esporte ter alguém que te faz crescer e vimos isso na Olimpíada, elas mostraram a melhor versão de cada porque elas têm uma a outra. É um relacionamento saudável para Simone e ela fica feliz por Rebeca e tudo que ela conquistou na carreira dela também”, disse Katie Walsh, diretora do documentário, ao Estadão.
Assim como na primeira parte, o documentário vai a fundo na vida pessoal de Simone Biles, com depoimentos de seus pais e seu namorado, acompanhando os treinos dela em Paris, bem como sua estadia na capital francesa.
Ao fim, o documentário deixa um gostinho de “quero mais” e dá a sensação de que poderia ter explorado mais a prova onde foi superada por Rebeca, mas isso pode ser também apenas uma visão de nós, brasileiros.
De qualquer forma, a série é um testamento de Simone Biles como uma das maiores atletas da história.
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