O Brasil terá pela segunda Olimpíada seguida um representante na final do surfe. Tatiana Weston-Webb enfrentou a costarriquenha Brisa Hennessy e se classificou para a grande decisão, garantindo, no mínimo, uma medalha de prata para o País. E a vitória em Teahupo’o veio antes mesmo do tempo da bateria das atletas finalizar, isso porque Brisa recebeu uma punição enquanto pegava uma onda.
A situação aconteceu quando Tati era detentora da prioridade nas ondas, isso quer dizer que qualquer onda escolhida pela brasileira é, por direito, dela, impedindo adversário de arriscar um movimento. Tatiana entrou para pegar a onda, mas Brisa Hennessy foi desatenta e passou na frente e interrompeu sua execução. Por isso, a punição definida é eliminar a nota mais baixa que a atleta somar durante a bateria.
Restando dez minutos para o fim da bateria, Tati tinha 5.33 na maior onda, enquanto Brisa tinha 4.83. Mas a costarriquenha só poderia chegar, no máximo, em dez pontos, já que esse é o limite de nota em uma onda. Bastava a brasileira fazer uma execução cima de 4.67 que já garantiria um somatório maior que dez e não poderia ser mais alcançada. E foi o que ela fez.
Tatiana conseguiu um 5.30, chegando a 10.63. A brasileira ainda conseguiu pegar um ótimo tubo no fim e elevou sua nota com um 8.53. Hennessy realizou uma manobra e subiu sua nota para 6.17. A surfista da Costa Rica vai disputar o bronze com Johanne Defay, da França.
Já Tatiana Weston-Webb tentará garantir seu inédito ouro olímpico a americana Caroline Marks, atual campeã do Circuito Mundial Feminino em 2023. A disputa acontece ainda nesta segunda-feira, após a disputa do terceiro lugar no masculino, com Gabriel Medina.
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