Erick Cardoso se torna primeiro brasileiro a correr os 100m abaixo de 10 segundos; veja vídeo

Velocista crava 9,97s no Sul-Americano de Atletismo e garante o índice para o Mundial e os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O velocista Erick Cardoso, de 23 anos, se tornou o primeiro brasileiro a correr os 100m abaixo de 10 segundos. O feito foi alcançado nesta sexta-feira, em São Paulo, onde ele terminou a prova do Sul-Americano de Atletismo em segundo lugar, com a marca de 9,97s, e garantiu o índice para o Mundial e os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

No início de julho, Paulo André Camilo, o P.A., que voltou a competir há pouco tempo após ter participado do reality show Big Brother Brasil, da Globo, chegou a anotar menos de 10 segundos durante a disputa do Troféu Brasil. No caso dele, contudo, o tempo não foi contabilizado pois a velocidade do vento estava em 2,4 metros por segundo, acima dos 2 metros por segundo estabelecidos como limite válido pela World Athletics para registrar recordes.

Erick Cardoso comemora resultado excelente no Sul-Americano de Atletismo Foto: Wagner Carmo / CBAt

Nesta sexta, em São Paulo, a velocidade do vento era de 0,8 metros por segundo. Paulo André também esteve na disputa da prova no Sul-Americano e terminou em quarto lugar, com o tempo de 10,03s. O vencedor foi Issamade Asinga, jovem de 18 anos que é nascido nos Estados Unidos, mas compete pelo Suriname. Ele anotou 9,89s e bateu o recorde sul-americano. A terceira colocação, ficou com o colombiano Ronal Mosquera, que fez 9,99s.

PUBLICIDADE

Até então, o melhor tempo sul-americano da história dos 100 metros era do brasileiro Robson Caetano, que fez uma prova de 10 segundos cravados em 1988, no México. Com os tempos desta sexta, tanto Asinga quanto Erick e Mosquera conseguiram superar o lendário velocista carioca.

Erick Cardoso já vem impressionando com sua velocidade há algum tempo. Na atual temporada, virou líder do ranking nacional ao completar os 100 metros em 10,01s, mesma marca que já havia obtido em 2021. Também participou do revezamento brasileiro que ficou com a sétima colocada no Mundial de Atletismo no ano passado.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.