Ex-velocista Marion Jones é condenada a 6 meses de prisão

Norte-americana é punido por ter mentido para promotores federais dos EUA durante investigação de doping

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A ex-atleta norte-americana Marion Jones foi condenada, nesta sexta-feira, a seis meses de prisão por ter mentido para promotores federais dos Estados Unidos em uma investigação sobre doping. O juiz Kenneth Karas determinou a sentença após Jones ter confessado culpa em duas acusações no ano passado, o que resultou na perda das cinco medalhas olímpicas conquistadas por ela nos Jogos de Sydney, em 2000. Karas condenou Jones a seis meses por ter mentido sobre o uso de esteróides e outros dois meses - que serão cumpridos simultaneamente - por uma outra acusação, de ter ludibriado investigadores federais em um caso de fraude envolvendo seu ex-namorado Tim Montgomery, ex-recordista mundial dos 100 metros. Jones, de 32 anos, tornou-se o maior nome do esporte internacional a admitir o uso de esteróides, ao confessar sua culpa em outubro de 2007. Ela admitiu, chorando, que traiu a confiança de seus fãs e do país, após ter passado anos negando veementemente que tenha usado substâncias proibidas. Ela confessou ter mentido a investigadores federais em 2003, quando negou que tivesse ingerido a substância proibida THG antes da Olimpíada de 2000. Como parte do acordo judicial, os promotores pediram ao juiz que determinasse uma pena de 0 a 6 meses de prisão, e o advogado de defesa fez um pedido por clemência porque ela havia sofrido humilhação pública. Jones perdeu as cinco medalhas conquistadas no atletismo dos Jogos de Sydney, três delas de ouro, e todas as suas performances registradas no período foram apagadas dos registros. Jones, que no passado chegou a receber milhões de dólares em contrato de publicidade, está atualmente em má situação financeira. Atualizado às 16h10 para acréscimo de informação

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.