Após derrota em clássico, são-paulinos já admitem crise

Marco Aurélio Cunha afirma que, após conquistas, é normal passar um período sem grandes vitórias

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Muricy Ramalho foi demitido, mas os defeitos do São Paulo continuam os mesmos. Sob o comando do interino Milton Cruz, o time apanhou do Corinthians no Pacaembu. Mais uma vez o time perdeu a cabeça - não teve jogadores expulsos porque o árbitro Marcelo de Lima Henrique preferiu atuar com serenidade.Veja também:linkCorinthians vence clássico e aumenta a crise no São Paulolista Baixe o papel de parede dos mascotes do Brasileirão especialVisite o canal especial do BrasileirãoespecialJogue o Desafio dos Craqueslista Brasileirão - Calendáriotabela Brasileirão - Classificaçãoespecial Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão Ninguém mais no clube do Morumbi tenta esconder a crise. "Os últimos quatro anos foram maravilhosos para o São Paulo, e uma hora essa fase boa iria acabar", comentou o capitão André Dias. "Agora vamos ter de correr um pouco mais para sair dessa situação incômoda. Assim como entramos nela, vamos dar um jeito de sair".O superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha fez um prognóstico assustador para a torcida do São Paulo. "Nós temos um legado de conquistas nos últimos quatro anos, que nos permite ter um ano ruim ou dois, sem problemas", falou. "Sabemos o que queremos e sabemos como fazer. Mas não vamos ganhar sempre".Richarlyson, um dos poucos a se salvar do vexame tricolor, não parecia muito preocupado com o momento do time. O camisa 20, autor do gol de honra do São Paulo, comemorou o fato de voltar a jogar como volante."É a posição em que vivi minha melhor fase, ganhei prêmios (foi eleito o melhor do Brasileirão de 2007, ao lado de Hernanes). Estou muito feliz", disse Richarlyson, que vinha atuando como zagueiro ou lateral-esquerdo sob o comando de Muricy Ramalho. "Este grupo é muito bom, daqui a pouco dá a volta por cima", emendou.MOMENTO DECISIVOPara os jogadores, o que definiu o clássico em favor do Corinthians foi o gol de Cristian. "Estávamos melhores naquele momento do jogo, mas aí sofremos o gol e não soubemos reagir", disse André Dias. "E, no segundo tempo, teve o gol do Chicão".
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