A Fifa anunciou nesta sexta-feira que Marco van Basten, um dos principais ídolos da história do futebol holandês, deixou o cargo de diretor técnico da entidade após dois anos ocupando o cargo. De acordo com o órgão máximo do futebol, o ex-jogador saiu da função em comum acordo entre as partes para poder se dedicar mais à família, em Amsterdã.
Com a responsabilidade de atuar para o desenvolvimento do futebol em seu período neste posto, Van Basten ajudou a supervisionar a introdução da arbitragem de vídeo (VAR, na sigla em inglês) na Copa do Mundo da Rússia e também programas de treinamento para federações filiadas à Fifa.
Três vezes eleito o melhor jogador do mundo, em 1988, 1989 e 1992, o ex-atacante saiu deste cargo com as portas abertas para um futuro retorno à entidade, segundo garantiu a própria Fifa nesta sexta-feira. E o vice-secretário-geral do órgão, Zvonimir Boban, afirmou que o astro holandês desempenhou um "importante papel" na comunidade do futebol mundial durante este período de dois anos na função.
DIRIGENTE É PUNIDO Também nesta sexta-feira, os juízes do Comitê de Ética da Fifa anunciaram o banimento de Osiris Guzman, ex-presidente da Federação Dominicana de Futebol, por dez anos pelo envolvimento do ex-dirigente em um caso de suborno.
A entidade informou que ele foi também considerado culpado das acusações de conflito de interesse e de que aceitou presentes para beneficiar fins irregulares. O ex-cartola ainda foi multado em 150 mil francos suíços (cerca de R$ 572 mil).
Durante a investigação, Guzman cumpriu uma punição de forma interina que o impediu de acompanhar na Rússia os jogos da Copa do Mundo e também de participar do processo de votação da sede da Copa do Mundo de 2026. Para completar, ele ficou 15 dias suspenso em 2011 por suborno no processo eleitoral à presidência da Fifa.
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