A Arena Barueri está enfrentando pontos de alagamento antes do duelo entre Palmeiras e Mirassol, válido pela 10ª rodada do Campeonato Paulista. A equipe de Abel Ferreira jogará no local enquanto o Allianz Parque estiver temporariamente fechado para a manutenção do gramado. “O torcedor tem de ficar muito satisfeito por termos Barueri para jogar”, respondeu a presidente Leila Pereira sobre o caso.
O transtorno foi causado por chuvas durante a tarde que resultou em enchentes nos acessos dos ônibus das equipes, nos corredores e até na sala de coletivas. A delegação do Palmeiras chegou ao estádio por volta das 16h30 e entrou por um portão alternativo. Um vídeo publicado por Alan Gouveia, do canal Fala Porco, também mostrou o campo encharcado.
Apesar das condições climáticas adversas, o início da partida foi mantido para às 18h (horário de Brasília) e a situação do gramado melhorou. O Palmeiras até tranquilizou os torcedores através das redes sociais, assegurando que tudo está preparado: “Chove e não é pouco, mas estamos prontos na Arena Barueri!”.
Este é o terceiro jogo do Palmeiras no Paulistão realizado na cidade, que fica a cerca de 25km da capital paulista. Neste sábado, o time venceu o Mirassol de virada por 3 a 1 e garantiu a classificação antecipada às quartas de final. O time também venceu o Ituano por 2 a 0 e empatou com o Corinthians em 2 a 2 na Arena Barueri.
Leila Pereira culpa interdição do Allianz Parque
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, foi questionada sobre os alagamentos antes da partida contra o Mirassol e relacionou o caso à interdição do Allianz Parque. Vale lembrar que ela também é dona da Crefipar, empresa que pertence ao Grupo Crefisa e é responsável pela administração da Arena Barueri.
“Infelizmente, aconteceu esse problema no gramado do Allianz Parque por falta de manutenção, cuja responsabilidade é da Real Arenas e não do Palmeiras. Já vínhamos reclamando há bastante tempo sobre a precariedade do gramado, da falta de manutenção. Mas como todos sabem, o principal objetivo da Real Arenas é a realização de shows, não são os jogos do Palmeiras”, disse em entrevista à CazéTV.
“O torcedor tem de ficar muito satisfeito por termos Barueri para jogar. Se não tivéssemos, onde o Palmeiras jogaria?”, completou. A partir do meio do ano, o gramado natural da arena será trocado por um sintético, fornecido pela Total Grass. A empresa é a mesma que administra o Nilton Santos, do Botafogo. Inicialmente planejada para fevereiro, a reforma foi adiada para que o local pudesse receber os jogos do atual campeão brasileiro.
Por fim, a dirigente afirmou que ainda não recebeu prazo para conclusão da manutenção do Allianz Parque, mas que a Real Arenas terá de arcar com “prejuízos milionários” causados pela fechamento do estádio.
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