Nesta quarta-feira, Paulo Turra vai assumir o comando técnico do Palmeiras na partida contra Fluminense, no Allianz Parque pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas esta não será a primeira passagem do auxiliar técnico de Felipão pelo clube.
Nas quartas de final da Copa do Brasil, nos confrontos com o Bahia, Turra esteve no banco de reservas. A ausência do treinador na primeira ocasião ocorreu devido a alguns compromissos que ele teve antes de se apresentar oficialmente como novo técnico do Palmeiras. No segundo jogo, Felipão não pode comandar a equipe no domingo por conta de suspensão motivada pelas ofensas relatadas pelo árbitro do Dérbi, Jean Pierre Gonçalves. O Palmeiras avançou com certa facilidade.
Gaúcho de Tuparendi, Paulo Turra foi zagueiro entre 2000 e 2001. Participou da conquista da Copa dos Campeões, em 2000, e após a aposentadoria, trilhou caminho como treinador de clubes como Avaí, Brusque e Cianorte até aceitar o convite de Felipão para ser auxiliar técnico do Guangzhou Evergrande, na China. A parceria começou em dezembro de 2016.
Paulo Turra é quase uma extensão de Felipão. O braço-direito do treinador. É o ex-zagueiro (campeão da Copa dos Campeões de 2000 com a camisa alviverde), como Felipão já disse publicamente, quem cuida da maior parte dos treinos em campo. Ele corrige posicionamentos, ensaia a cobertura da primeira linha defensiva e exige a ajuda dos homens de frente nos primeiros combates.
Turra comandou o treino nesta segunda-feira, pois Felipão havia viajado para o Rio para participar do julgamento no STJD. Daí, surgiu a suspensão de um jogo. O assistente foi o primeiro membro da comissão técnica a aparecer em campo nesta segunda-feira. Somente os jogadores que não começaram a partida em Belo Horizonte trabalharam com bola. Os demais permaneceram dentro do centro de treinamento para atividades regenerativas.
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