O diretor executivo do Bochum, Ilja Kaenzig, anunciou que apresentará um protesto após o empate por 1 a 1 com o Union Berlin, neste sábado, 14, em jogo válido pela Bundesliga, no qual o goleiro Patrick Drewes foi atingido na cabeça por um isqueiro. A partida tinha o Union Berlin como mandante e já estava nos acréscimos. O placar marcava 1 a 1.
O jogo foi suspenso pela arbitragem, e os times foram para os vestiários. Quase meia hora depois, o confronto foi reiniciado, com o atacante Philipp Hofmann no lugar de Drewes, que recebeu atendimento médico e foi levado para o hospital. “Na nossa opinião, o jogo deveria ter sido encerrado. Terminamos a partida sob protesto e entraremos com um recurso na segunda-feira”, afirmou Ilja Kaenzig.
O árbitro Martin Petersen afirmou que após a saída dos times para o vestiário houve a discussão para saber se era possível continuar o jogo. “Reiniciamos a partida quando ficou claro que a segurança dos jogadores estava garantida. Ambos os times concordaram em continuar jogando.”
Com três minutos para o fim dos acréscimos apontados pelo árbitro, as equipe decidiram deixar o tempo passar após o reinício do confronto. Os jogadores passearam com a bola pelo campo, caminharam e conversaram com os adversários enquanto aguardavam o fim da partida. O técnico do Bochum, Dieter Hecking, disse que houve um “pacto de não agressão”. Como o Bochum já havia usado as três janelas de substituições, não foi possível colocar outro goleiro como substituto de Drewes.
O diretor executivo do Union Berlim, Horst Heldt, disse que o incidente foi resultado de um ato isolado de um indivíduo. “É simplesmente inaceitável”, afirmou o Philipp Hofmann, atacante do Bochum.
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