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Acabou a bateria? Bola da Copa do Mundo carregada na tomada viraliza; saiba por quê

Chips internos da Al Rihla, produzida pela adidas, ajudam a rastrear localização, impacto e movimento de cada chute dentro de campo

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Por Redação
Atualização:

A cada nova Copa do Mundo, a Fifa surge com inovações que prometem melhorar o nível do jogo. Além do impedimento semiautomático, que visa reduzir o tempo para a checagem da posição irregular de um atacante, a Al Rihla, bola do Mundial, viralizou na internet com uma novidade: um chip interno que é carregado antes das partidas.

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Para esta Copa, a tecnologia traz uma novidade na bola: sensores de movimento de 500Hz, que modificam a forma como os dados de uma partida de futebol são coletados. Com eles, é possível rastrear a localização, o impacto e o movimento de cada chute dentro de campo, a uma taxa de 500 quadros por segundo.

Por meio de uma imagem, divulgada nas redes sociais, é possível observar os chips internos da Al Rihla (nome que, na tradução livre, significa “A Jornada”) sendo carregados antes de uma partida do Mundial do Catar.

A Al Rihla, bola da Copa do Mundo do Catar, possui um chip interno que precisa ser carregado antes das partidas. Foto: Reprodução

Estes sensores foram cruciais nas novas chamadas de impedimento semiautomáticas, que resultaram em muitos gols anulados, e para decidir se houve um toque de um jogador na bola em um determinado lance. Nesta segunda-feira, na partida entre Portugal e Uruguai, foi possível determinar, por meio dos sensores de movimento, que Cristiano Ronaldo não tocou na bola no primeiro gol da partida - na súmula, o tento foi dado a Bruno Fernandes. De acordo com jornalistas que estiveram presentes na partida, o atacante português chegou a dizer que resvalou na bola no lance do gol.

“Na partida entre Portugal e Uruguai, usando a Connected Ball Technology colocada na Al Rihla, bola oficial da adidas, somos capazes de mostrar definitivamente nenhum contato de Cristiano Ronaldo na bola no gol de abertura do jogo”, diz o comunicado, enviado pela empresa. “Nenhuma força externa na bola pôde ser medida, conforme mostrado pela falta de um ‘batimento’ em nossas medições. O sensor IMU de 500Hz dentro da bola nos permite ser altamente precisos em nossa análise.”

Com esta nova tecnologia, as bolas precisam estar totalmente carregadas para funcionar corretamente. O chip interno pesa cerca de 18 gramas e é alimentado por uma pequena bateria, que a adidas disse que pode durar até seis horas de uso ativo ou até 18 dias quando não é utilizado.

Além deste recurso, a Al Rihla traz em seu design inovações na Copa do Mundo. Segundo a fabricante, a bola é a mais rápida da história. Esta estrutura permite que ela tenha uma velocidade significativamente maior durante sua trajetória no ar, mas sem perder a estabilidade, garantindo uma precisão nos chutes.

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