Botafogo pede investigação ao STJD sobre Brasileirão e faz 5 sugestões para arbitragem

Relatório produzido por empresa apontaria erros que teriam prejudicado o desempenho da equipe alvinegra no Brasileirão

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Botafogo informou nesta quarta-feira, horas antes de a bola rolar para a rodada decisiva do Campeonato Brasileiro, que enviou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) um ofício cobrando providências do órgão acerca de relatórios produzidos a pedido do clube por uma empresa que analisa comportamentos da arbitragem e que apontariam supostos prejuízos em resultados de partidas desta edição do torneio nacional.

PUBLICIDADE

“O Botafogo enviou, nesta quarta-feira, um ofício ao Presidente do STJD, José Perdiz, e ao Procurador-Geral do STJD, Ronaldo Piacente, solicitando que sejam tomadas providências com base em relatórios independentes emitidos por uma respeitada empresa de análise orientada para a tecnologia que prepara rotineiramente avaliações de árbitros e manipulação de jogos, relatórios para órgãos do futebol e como testemunha especializada em questões perante os tribunais. O ofício é apoiado por uma análise completa da conduta dos árbitros e participantes das partidas em vários jogos impactantes da Série A de 2023″, escreveu o clube em nota.

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, contratou a empresa “Good Game!” para avaliar a postura dos árbitros nos jogos do Brasileirão e detectar possíveis manipulações de resultado. Foi produzido, então, um relatório que apontaria o Botafogo como líder do campeonato caso a arbitragem tivesse tomado decisões a favor do clube em determinados jogos.

Botafogo fracassou na reta final e teve uma queda de desempenho histórica no Brasileirão. Foto: Rodolfo Buhrer/ Reuters

Na nota emitida nesta quarta-feira, o Botafogo ainda explorou cinco sugestões para serem adotadas para melhorar a qualidade da arbitragem no Campeonato Brasileiro.

  • Regulamentação da profissão de árbitro de futebol profissional;
  • Independência institucional entre a entidade que regula a arbitragem de futebol profissional e a entidade organizadora da respectiva competição;
  • O acompanhamento técnico-científico dos lances e indicadores das partidas de futebol profissional masculino, com a contratação de empresas de auditoria independente, especializadas na análise de dados desportivos;
  • Criação de ranking de árbitros baseados nos erros cometidos ao longo do campeonato e, com base neste ranking, a adoção de critérios de promoção e rebaixamento para árbitros;
  • Transparência na escalação de árbitros para partidas de futebol profissional; além de outras medidas que venham a ser indicadas.

Publicidade

Se esgotadas as esferas desportivas no futuro, o Botafogo afirma que continuará sua batalha na Justiça Comum para “apurar os fatos narrados e contribuir para a evolução do futebol brasileiro”.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.