Joana Sanz, mulher de Daniel Alves e modelo espanhola, negou nesta terça-feira que tenha entrado com pedido de divórcio do jogador. Preso provisoriamente desde o dia 20 em Barcelona, o lateral-direito responde pela acusação de agredir e estuprar uma jovem em uma casa noturna da Espanha no último dia 30 de dezembro. A informação da separação do casal foi dada no El programa de Ana Rosa, da Espanha.
Joana Sanz e Daniel Alves estão juntos há sete anos. Por meio de seu Instagram pessoal, a modelo negou que tenha iniciado o processo de separação. “Está claro que se não há notícia, inventam”, escreveu, ao lado de uma foto com a reportagem sobre sua suposta separação.
Segundo a TV espanhola, Joana teria feito esse pedido por meio de seus advogados. A ideia inicial seria se encontrar pessoalmente com o lateral-direito, mas ela teria desistido após Daniel Alves permanecer na prisão por duas semanas, e sem data para deixar o complexo.
Na última semana, a modelo gravou um vídeo em agradecimento ao apoio durante a “tempestade em sua vida”. Além da prisão do marido, Joana Sanz está de luto pela morte da mãe, que morrer há cerca de três semanas, mas se manifestou poucas vezes desde que o brasileiro foi preso na sexta-feira, dia 20 de janeiro. Antes do depoimento do jogador à polícia, ela compartilhou uma foto de mãos dadas com o atleta com a legenda. “Juntos”. Horas depois, ela pediu empatia e privacidade aos jornalistas que foram até a sua casa em busca de declarações. “Perdi os dois pilares da minha vida”, escreveu nas redes.
Daniel Alves e Joana Sanz começaram a namorar em 2015. Eles se casaram dois anos depois em uma cerimônia íntima, em Ibiza, na Espanha. Torcedora do Real Madrid, a modelo é conhecida por acompanhar os jogos do marido no estádio, sendo flagrada em um jogo do Barcelona. Na última semana, Joana apagou fotos ao lado do lateral-direito em seu Instagram.
CASO DANIEL ALVES
A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção. Advogados do jogador pediram para ele responder ao processo em liberdade.
A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna, segundo o jornal El Periodico. Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido.
A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima. Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, corroborando o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.
Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa “Y Ahora Sonsoles”, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.
No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou que esteve com a mulher, mas sem ato sexual. Posteriormente, admitiu o ato sexual, mas alegou que a relação foi consentida. Segundo a rádio Cadena SER, imagens da vigilância interna do local confirmam que Daniel Alves ficou 15 minutos com a mulher no banheiro. Material coletado encontrou vestígios de sêmen tanto internamente quanto no vestido da denunciante.
O Pumas, do México, anunciou que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube foi rompido por justa causa.
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