CBF avança com Carlo Ancelotti e confia em acerto com o treinador para a seleção em 2024

Presidente Ednaldo Rodrigues está otimista depois de se encontrar duas vezes com o técnico italiano na Espanha

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Atualização:

A CBF está otimista quanto a uma resposta positiva de Carlo Ancelotti. Embora o treinador não possa assinar um contrato com a seleção brasileira porque ainda tem vínculo com o Real Madrid, a entidade avançou na negociação com o italiano e confia que, em breve, o acordo será concluído, com sua assinatura no documento até a Copa do Mundo de 2026.

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Existe um clima de otimismo dentro da CBF que se intensificou depois de dois encontros do presidente Ednaldo Rodrigues com Ancelotti na semana passada, na Espanha, onde a seleção brasileira derrotou Guiné por 4 a 1 em amistoso no último sábado. As conversas entre as partes começaram no início do ano, quando Tite já não era mais oficialmente o comandante da equipe.

Segundo pessoas ligadas à CBF relataram ao Estadão, após os últimos encontros, “as coisas estão muito bem encaminhadas” e “avançaram bastante nos últimos dias”. Só não há a oficialização do acordo no momento por questões legais. Mas existe um acordo verbal.

Ednaldo Rodrigues está confiante em acerto com Carlo Ancelotti Foto: Wilton Junior/Estadão

Ancelotti tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024 e só pode assinar um pré-acordo com outro clube ou seleção seis meses antes de seu vínculo com o time espanhol terminar. Isso seria em janeiro. Mas a CBF entende ter garantias suficientes de que será ele o novo treinador do Brasil. O próprio Real Madrid já estaria avisado dessa situação.

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Os atletas gostam do veterano treinador de 64 anos e, em conversa com Ednaldo, os líderes do elenco aprovaram o nome do italiano, que comanda Vini Jr, Rodrygo e Eder Militão no Real Madrid e dirigiu muitos outros brasileiros no passado, como Cafu, Kaká e Ronaldo. O próprio Casemiro esteve sob seu comando na Espanha. Os jogadores consideram o comandante um profissional competente e também um “paizão”, capaz de dominar como poucos o vestiário.

E Ednaldo vê em Ancelotti uma figura imponente, com currículo e personalidade para administrar os egos dos atletas. O presidente da CBF, que nunca escondeu que o italiano é seu plano A, quer dar um panorama da situação até o dia 30 deste mês, mas por ora tem repetido que “o técnico da seleção é Ramon Menezes”. O interino, que é treinador da seleção sub-20, já comandou o Brasil em dois amistosos. O plano é que, enquanto não pode assumir o cargo, Ancelotti indique um profissional de sua confiança para trabalhar com Ramon e adiantar a transição.

Sem Ancelotti oficialmente no posto, o Brasil tem seis partidas agendadas neste ano das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Mas isso não é um problema para Ednaldo, porque ele entende que o time não terá dificuldades para se classificar a mais um Mundial. Seis das dez seleções jogarão a próxima Copa, a primeira com 48 equipes, e uma outra disputará a repescagem.

Em 2024, já há quatro amistosos confirmados, dois em março e outros dois em junho. A ideia, até lá, é que o italiano esteja no comando. Em junho a equipe disputa a Copa América, nos Estados Unidos. Se tudo der certo, ele terá dois anos para preparar o Brasil.

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A seleção brasileira volta a campo nesta terça-feira para mais um amistoso, desta vez contra Senegal, em Lisboa, Portugal. Com Ramon, depois da Copa do Catar, o time perdeu para Marrocos e goleou Guiné.

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