A Conmebol distribuiu US$ 65 milhões (R$ 353 milhões) para os clubes que disputam a Copa Libertadores e a Sul-Americana em 2020 e outros US$ 14 milhões (R$ 76 milhões) para suas federações associadas devido à crise econômica causada pela paralisação do futebol por causa da pandemia do coronavírus. "Na Conmebol, ficamos em casa, mas continuamos trabalhando para o futebol sul-americano", disse o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, citando as medidas que foram tomadas para aliviar a crise causada pela crise da pandemia.
A Copa Libertadores estava em plena disputa da fase de grupos quando precisou ser suspensa em meados de março, enquanto a Copa Sul-Americana já havia completado sua primeira rodada e a segunda jornada estava marcada para meados de maio. Em conjunto com a Fifa, a Conmebol também disponibilizou para suas 10 associações a soma de US$ 14 milhões para pagamento de salários.
"A saúde e a vida humana são uma prioridade neste momento de pandemia. O futebol deve esperar. Para que quando volte, possamos estar saudáveis e todos juntos", disse Domínguez. Por meio de sua comissão médica e dos profissionais de suas associações, a Conmebol desenvolveu um protocolo médico para a prevenção da covid-19, respeitando as medidas sanitárias, com vistas à retomada do futebol na América do Sul. Mas ainda não há sinalização de quando essas partidas vão começar.
A Conmebol, tampouco, aponta a retomada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Catar, marcada para 2022. A paralisação do futebol ocorreu dias antes de os primeiros jogos serem realizados. Tite já havia convocado seus jogadores para as duas primeiras partidas, ms teve de se desmobilizar.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.