A Jamaica jogou apenas uma partida na Copa do Mundo Feminina de 2023, mas já é possível dizer que a campanha do time caribenho é histórica. Ao segurar um surpreendente empate contra a poderosa França, a equipe conquistou o seu primeiro ponto na história da competição e se credenciou para uma disputa pelos primeiros lugares do Grupo F, que conta também com Brasil e Panamá, que atuam nesta segunda-feira.
O conto de fadas vivido pelas jogadoras dentro de campo, no entanto, está longe de refletir a situação enfrentada pela seleção fora dele. Sem o apoio integral da Federação Jamaicana de Futebol, que não arcou com todos os custos do torneio, sobrou para a mãe da meio-campista Havana Solaun pensar em uma solução para os problemas financeiros do time.
A ideia dela? Abrir uma vaquinha online para que os fãs e torcedores da Jamaica pudessem contribuir com a seleção. Sandra Phillips-Brower criou a campanha chamada “Reggae Girlz Rise Up” (Garotas do Reggae, levantem-se, em tradução livre) e faturou US$ 50 mil, algo em torno de R$ 238 mil.
Na página da plataforma GoFundMe, Sandra afirma que as jogadoras estão cientes das doações e que, junto com a delegação, elas decidirão qual a melhor forma de alocar os fundos recolhidos. “A manifestação de apoio as ‘Reggae Girlz’ tem sido espetacular. Obrigada a todos por promoverem um apoio internacional sistemático para essas jovens mulheres maravilhosas”, a mãe escreveu em um dos posts.
O próximo confronto da Jamaica é contra o Panamá no sábado, dia 29. E então, a seleção caribenha enfrenta o Brasil na quarta-feira, dia 2, em seu último jogo da fase de grupos. As duas primeiras seleções de cada grupo da Copa se classificam para as oitavas de final.
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