O ministro do Turismo, Vinicius Lages, afirmou nesta quinta-feira que ainda não há números finais do impacto econômico da Copa do Mundo e que o desempenho negativo de alguns setores que foram afetados por feriados e baixa movimentação, como a indústria e o varejo, pode ser compensado pelos números do turismo e do legado que o evento deve deixar ao Brasil. "Ainda vamos fazer um estudo de quanto vale a construção positiva da imagem do Brasil, é algo muito valioso, não tem preço, e a imagem do Brasil certamente foi fortalecida e pode, no balanço geral, contrapor esse impacto negativo que alguns setores podem ter tido", afirmou Vinicius Lages.O ministro explicou que, antes do início do Mundial, houve uma espécie de "bullying" sobre a capacidade do Brasil em sediar o evento e que isso pode ter atrapalhado a programação do setor privado e dos turistas. "Não tenho a menor dúvida, aquilo que se projetou antes, falando de obras inacabadas, por exemplo, prejudicou o planejamento. Mas, apesar de todo esse bullying que ocorreu, estamos ganhando", avaliou.Ele destacou que, em São Paulo e em Porto Alegre, por exemplo, o impacto no turismo deve ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão durante o período de jogos. "No turismo os impactos estão correspondendo às expectativas", afirmou Vinicius Lages, ressaltando que acredita que o Mundial será um "divisor de águas" para o turismo nacional. "Com certeza será um divisor do ponto de vista da nossa capacidade de poder aproveitar as sinergias que o turismo oferece."
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