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Julgamento de Daniel Alves por estupro está previsto para o fim do ano, segundo jornal espanhol

Preso desde 20 de janeiro, brasileiro responde à justiça espanhola por crime sexual contra jovem em boate de Barcelona

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Preso desde o dia 20 de janeiro em Barcelona acusado de crime sexual, Daniel Alves está próximo de seu julgamento. O brasileiro de 40 anos irá prestar contas à Justiça da Espanha entre outubro e novembro deste ano, segundo o jornal espanhol El Periodico.

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O veículo informa que as investigações chegaram ao fim e que está tudo pronto para o julgamento do jogador. A menos que a defesa ou a promotoria peça ou faça qualquer tipo de teste, o que é bastante improvável, Daniel Alves irá encarar um dos seus maiores desafios: provar que é inocente em meio às acusações de que teria abusado de uma mulher na madrugada do dia 30 de dezembro, na casa noturna Sutton, em Barcelona.

Desde que teve sua prisão preventiva anunciada, Daniel Alves já entrou com três recursos para responder em liberdade à suspeita de estupro. A Justiça espanhola negou todas as solicitações. Durante este período, ele já ofereceu diversas versões sobre o que de fato aconteceu naquela noite. Já comentou que não conhecia a mulher, depois disse que não havia tido ato sexual e, agora, por fim, alega que tudo foi consensual.

Investigações terminam e Dani Alves será julgado no outono espanhol. Foto: Vincent West/Reuters

As divergências em seu depoimento, segundo ele, foram para proteger seu casamento. Mas foram justamente essas diferentes versões que fizeram com que sua prisão preventiva fosse efetuada. Para o portal espanhol Servimedia, nesta semana, Dani Alves reforçou sua inocência e declarou que “só duas pessoas sabem o que aconteceu e, principalmente, o que não aconteceu.”

“Será provado que não sou culpado. Foi uma relação consensual e nunca me passou pela cabeça impor o ato sexual a ninguém, como está escrito”, acrescentou o brasileiro. Desde o começo do caso, a Justiça espanhola tem tratado o caso com ‘tolerância zero’.

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