Daniel Alves: Joana Sanz nega divórcio e revela como ficou sabendo de prisão e traição; veja vídeos

Modelo conta que conversa com o jogador normalmente e afirma: ‘Não sei dizer onde houve uma falha para que ele fosse infiel’

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Por Redação

A mulher de Daniel Alves, Joana Sanz, concedeu uma entrevista nesta sexta-feira ao programa De Viernes, do canal espanhol Telecinco. A modelo afirmou que não entende que ele esteja se aproveitando dela e negou que pretenda se divorciar do jogador brasileiro, que está preso em Barcelona e aguardando julgamento após cometer um suposto estupro contra uma jovem em uma casa noturna catalã.

“Estamos da mesma forma, não vamos nos divorciar no momento. Está na situação que está e seguiremos casados por enquanto. Estou focada no meu trabalho e sigo presente agora e sempre. O futuro dirá”, iniciou Joana. “Continuamos nos falando por telefone como se nada tivesse acontecido, nos apoiamos mutuamente da forma que podemos”.

Joana Sanz afirma que mantém seu casamento com Daniel Alves. Foto: Henry Nicholls/ Reuters

Joana ainda disse que continua gostando de Daniel Alves. “Nunca antes havia acontecido nada para eu criar uma rejeição em relação a ele. O amor existe independentemente de estarmos casados ou não. É minha família”, afirmou.

Durante a entrevista, Joana revelou que em um primeiro momento Daniel Alves negou que a tivesse traído. “No início, ele negou absolutamente tudo. E hoje eu entendo. Minha mãe tinha acabado de morrer, o que ele teria para me dizer?”, questionou.

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Joana também disse que ficou sabendo da prisão de Daniel Alves por meio da imprensa e que queria saber de imediato se o jogador brasileiro tinha sido infiel ou não. A modelo contou que lidar com a morte de sua mãe, dias antes da prisão do atleta, foi prioritária. “Ele era secundário porque estava vivo. Minha mãe não vai voltar”.

“Meu casamento era absolutamente maravilhoso e não tenho nada para falar mal do Daniel. Não sei dizer onde houve uma falha para que ele fosse infiel”, continuou a modelo, que se recusou a falar sobre as questões judiciais que envolvem a prisão do jogador brasileiro.

O Ministério Público da Espanha pediu, nesta quinta-feira, que Daniel Alves seja condenado a nove anos de prisão por agressão sexual, conforme publicado pela agência de notícias EFE. Além disso, o órgão defende que 150 mil euros de indenização sejam pagos à mulher que acusa o jogador de estuprá-la no banheiro de uma casa noturna de Barcelona. O jogador afirma que teve relação sexual com a denunciante, mas diz que o ato foi consensual e nega a acusação.

O MP também solicita dez anos de liberdade vigiada, após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como se comunicar com ela, pelo mesmo período. Daniel Alves aguarda julgamento, que deve acontecer nas próximas semanas.

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Entenda o caso Daniel Alves

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na boate Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro que por muitos anos defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão de Daniel Alves no dia 20 de janeiro, uma sexta-feira, após prestar depoimento.

O Juizado de Instrução 15 de Barcelona conduz a investigação. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava; depois, revelou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual. O pedido do Ministério Público para que o atleta fosse detido aconteceu também por causa de um possível risco de que ele “fugisse” da Espanha, em meio à condução do processo.

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