Um dia depois da eliminação dos Estados Unidos na Copa do Mundo, o lateral Sergiño Dest ainda digere a derrota para a Holanda, pelas oitavas de final. Em poucas palavras, o jogador do Milan fez um desabafo nas redes sociais para retratar o momento do time. “Estou devastado”, afirmou.
“Demos tudo pelo nosso país, mas infelizmente falhamos. Estou muito orgulhoso da equipe e de como lutamos durante o torneio. Há muito talento no grupo e a maioria de nós ainda é jovem com muito tempo para se desenvolver”, ponderou o atleta, já pensando no futuro e na conquista da experiência no Mundial do Catar.
O bom futebol apresentado pelos Estados Unidos rendeu muita expectativa em cima da equipe norte-americana, que acreditava na possibilidade de derrotar a Holanda e seguir viva na Copa.
Em 2022, os Estados Unidos repetiram a campanha de 1994, quando também caíram nas oitavas de final. Na ocasião, o algoz foi o Brasil. A atual edição foi a 11ª participação da seleção americana na Copa, e o melhor desempenho foi em 1930, quando que chegou à semifinal. Já a última vez que esteve nas quartas foi em 2002, caindo frente à Alemanha.
A seleção dos Estados Unidos tem a segunda menor média de idade entre os participantes: 25,2 anos, atrás apenas de Gana, que ganha nesse quesito com uma média de idade de 24,7 anos.
A baixa média de idade é importante porque os Estados Unidos passaram por um forte processo de renovação nos últimos anos, tudo visando a Copa de 2026, quando serão uma das sedes, ao lado do México e do Canadá. Para o atual grupo americano, o foco é brilhar daqui a quatro anos, agora com a bagagem de já ter disputado uma Copa do Mundo.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.