Do campo para a cadeia. Foi o que aconteceu no dia 17 de março com o técnico Cláudio Britto, do Barbarense. Após o jogo em que o seu time perdeu para o Mogi Mirim por 4 a 1, ele recebeu ordem de prisão. Motivo: não pagamento de pensão alimentícia.
No caso de Cláudio, o valor destinado a ex-mulher e ao filho deve ser descontado em folha desde 2013. O União é responsável pelo repasse. “Mas quando chegou a ordem de prisão, o histórico mostrou que desde 2015 não era depositado um centavo na conta do meu filho.’’
A dívida chegou a R$ 14 mil e ele foi preso. Era um sábado e Cláudio só foi liberado na terça-feira, após o pagamento ser feito, com a ajuda da atual esposa do treinador e de dirigentes do clube.
Cláudio Britto foi jogador do Barbarense e é funcionário registrado. Continua trabalhando lá, mas estuda a possibilidade de acionar judicialmente o clube por danos morais. O Estado tentou por diversas vezes, por telefone, falar com o presidente atual do União Barbarense, Jairo Araújo de Macedo, mas não obteve sucesso.
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