Dudu, ídolo do Palmeiras e eterno parceiro de Ademir da Guia, morreu na tarde desta sexta-feira, dia 28 de junho, aos 84 anos. O ex-jogador estava internado havia cerca de um mês, após sofrer fissura na bacia, e morreu por consequência de uma infecção abdominal. Ele era tio de Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira.
O ex-atleta, que se chamava Olegário Tolói de Oliveira, atuou como volante durante a década de 60 e 70 e fez parte das duas primeiras Academias. Foram 615 jogos, 345 vitórias e 29 gols marcados. Dudu foi o quarto jogador que mais atuou pela equipe. Ao todo, ganhou cinco Campeonatos Brasileiros e três Campeonatos Paulistas.
Em suas redes sociais, o Palmeiras lamentou a morte de quem chamou de “um dos maiores ídolos de nossa gloriosa história”. “Em respeito à memória de um dos maiores craques do Alviverde em todos os tempos, a presidente Leila Pereira decreta luto oficial por sete dias. Durante esse período, as bandeiras do Palmeiras, do Brasil e do estado de São Paulo, localizadas em nossa sede social, permanecerão hasteadas a meio-mastro”, afirmou o clube.
Ademir da Guia também prestou suas homenagens ao antigo companheiro. No X, antigo Twitter, o Divino foi sucinto: “O meu parceiro se foi. Descansou. Obrigado meu amigo”, disse. Já no Instagram, compartilhou um longo relato relembrando a parceria de quase duas décadas no campo.
“Dudu foi mais do que um companheiro de time; ele foi um pilar de amizade e generosidade em nossas vidas”, afirmou. “A saudade será imensa, mas nos conforta saber que sua luz continua a brilhar em nossos corações. Dudu, você será eternamente lembrado como um amigo leal, um companheiro de jornada e um exemplo de como viver com integridade e paixão.”
Nascido na cidade de Araraquara, em São Paulo, no ano de 1939, o ex-volante começou sua carreira na Ferroviária em 1959. Foi contratado pelo Palmeiras em 1964 e encaixou perfeitamente no time que seria conhecido como a primeira Academia posteriormente.
Ao longo dos anos, se tornou peça fundamental do meio-campo alviverde e foi mantido no time após a reformulação do elenco que formou a segunda Academia. Ao lado de Ademir da Guia, se tornou um dos maiores ídolos da torcida palmeirense.
Encerrou sua carreira no Palmeiras, em 1976, aos 36 anos. Logo em seguida, foi convidado a assumir o comando técnico do time alviverde e conquistou mais um Campeonato Paulista. Como treinador, atuou pelo Ferroviária, América-RJ e teve outras duas passagens pelo Verdão.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.