Ele é um dos nomes de maior expressão no futebol italiano, mas pela seleção argentina, ainda não conseguiu jogar um minuto sequer na Copa do Mundo do Catar. Na sombra de Messi por um lugar no time, Paulo Dybala não convenceu o técnico Lionel Scaloni de que também pode ser uma boa opção para ajudar o time a buscar o título da competição em outro setor.
Nos treinos, o comportamento amistoso de Dybala contrasta com a expectativa de ser um dos protagonistas da equipe no torneio. Político, Lionel Scaloni administra a situação e coloca a exclusão do atleta simplesmente por questões de jogo descartando qualquer problema de ordem médica. “Ele é um jogador de grupo.”
A depender do desempenho de Messi, destaque da equipe, a chance de Dybala entrar em campo seria mesmo atuando em outra função. Essa decisão, no entanto, fica a cargo do treinador que, por enquanto, não dá sinais de lanção mão dessa alternativa.
“Se ele está fora, é apenas uma decisão tática. O Paulo (Dybala) está bem, está apoiando o grupo de fora. Obviamente, ele gostaria de jogar mais. Porém temos um elenco de grandes jogadores para esta competição”, afirmou o treinador.
Classificada para as quartas de final do torneio, a Argentina volta a campo no próximo sábado para enfrentar a Holanda de olho em uma vaga às semifinais. Mesmo com as prováveis ausências de Di María e de Alejandro Gomez, a tendência é que Dybala seja mais uma vez preterido pelo treinador.
Aos 29 anos, ele sofreu ainda com um problema na coxa pouco antes do início do Mundial e chegou a ter a sua convocação colocada em risco. Com um tratamento intensivo, acabou convocado.
“Foi difícil porque havia pouco tempo disponível para a recuperação. A lesão foi grave. Foram dias de muito esforço e dedicação”, comentou o atleta sobre a recuperação e o sonho realizado de estar na Copa do Mundo.
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