A seleção brasileira não passou das quartas de final da Copa do Mundo, mas a vida dos jogadores continua agitada. Alguns deles devem definir nos próximos dias o futuro, com muitas possibilidade de troca de clubes.
O meia Willian, por exemplo, interessa ao Barcelona, que se mostra disposto a fazer uma oferta tentadora ao Chelsea para contratá-lo. O valor de 80 milhões de euros (R$ 360 milhões) exigidos pelo clube inglês pode travar o negócio, até porque o Chelsea não quis nem ouvir a proposta de colocar o volante Paulinho no negócio – o Barcelona teria oferecido R$ 100 milhões a menos do que a quantia pedida pelo clube londrino.
Ainda assim, há a possibilidade de a negociação acontecer, mesmo porque o agente e sócio do jogador, Kia Joorabchian, já esteve na Espanha conversando com os espanhóis. No início desta semana, Willian foi questionado sobre o tema e desconversou. “Não é o momento de falar sobre isso”, disse o atleta. Negócio praticamente certo é a volta de Paulinho para o Guangzou Evergrande, da China. O jogador está sem clima no Barcelona, perdeu espaço e o clube também já se arrependeu de ter gasto 40 milhões de euros (R$ 181 milhões) para contratá-lo. Avalia que houve precipitação ao buscar um jogador considerado apenas mediano.
Paulinho, por sua vez, está incomodado na Espanha desde que ficou fora das duas partidas contra a Roma pela Liga dos Campeões – o time foi eliminado nas quartas. Como o clube chinês estaria disposto a pagar mais do que em sua primeira passagem – R$ 2,5 milhões por mês é a proposta atual –, e Paulinho sabe que começa a entrar na reta final da carreira, deve aceitar de olhos fechados. O goleiro Alisson pode ficar na Roma. Mas tem propostas do Real Madrid e do Chelsea e está propenso a sair. Ele “deu um tempo” nas negociações durante o período da seleção, para se concentrar na Copa do Mundo. Não foi o que fizeram dois jogadores: Fred, que acertou sua transferência para o Manchester United, e Douglas Costa, que renovou com a Juventus.
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