O quinto capítulo da série de reportagens feita pelo Estadão sobre a prisão de Ronaldinho Gaúcho em Assunção, acusado de usar passaporte falso para entrar no país, mostra que, segundo a imprensa paraguaia, a vida do ex-jogador foi bastante animada. O brasileiro tinha o hábito de organizar festas e receber modelos no quarto do hotel de luxo onde ficou em Assunção.
De acordo com o jornal Hoy, era comum os funcionários do hotel Palmaroga ver mulheres entrando e saindo do quarto de Ronaldinho e do seu irmão, Assis. Os dois nunca negaram a realização dessas festas.
CAPÍTULO 5
As visitas a Ronaldinho costumavam chegar em carros luxuosos e entravam direto pelo estacionamento, sem nem passar pela recepção. Subiam para o quarto do ex-jogador e ali ficavam até altas horas da madrugada. As noites eram agitadas com festas de karaokê.
Com as fronteiras do Paraguai fechadas por causa da pandemia do novo coronavírus, os brasileiros eram praticamente os únicos hóspedes de um hotel. O ex-jogador ficou em uma suíte com cama king-size, TV de 55 polegadas e banheira de hidromassagem. Uma sala com cerca de 150 m² foi adaptada para que Ronaldinho pudesse jogar futebol.
Era comum também Ronaldinho sair na varanda e ser flagrado por torcedores. Foi assim, por exemplo, com um apresentador de TV paraguaio. Simpático, o ex-jogador não se furtou em acenar para um fã no mês de junho.
Durante o tempo em que o brasileiro esteve preso, surgiu o boato de que o camaronês Samuel Eto’o, companheiro de Ronaldinho nos tempo de Barcelona, teria pagado parte da fiança do jogador. Chegou a viralizar uma imagem de Eto’o e Ronaldinho se abraçando. A foto, no entanto, foi feita em 2019.
Quem também teve seu nome envolvido no pagamento da fiança de Ronaldinho foi Lionel Messi. O argentino usou as redes sociais para desmentir que tenha dado dinheiro para o ex-companheiro de Barcelona.
SEXTO CAPÍTULO
Neste domingo, o Estadão mostrará como o Ministério Público do Paraguai mudou de posição e pediu a suspensão de processo contra Ronaldinho Gaúcho. O brasileiro, então, conseguiu a liberdade e voltou ao Brasil.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.