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Entenda a desavença entre John Textor e Pedrinho em meio a debate sobre fair play financeiro

Troca de farpas ocorre após reunião entre clubes para debater regulações sobre contratações

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

Em meio a declarações sobre fair play financeiro, Vasco e Botafogo ampliaram a rivalidade fora de campo nesta semana. Pedrinho e John Textor, dirigentes dos dois clubes, respectivamente, iniciaram uma discussão pública sobre o assunto, entre farpas e críticas. O embate começou com Textor, que recebeu uma resposta de Pedrinho na noite de quarta-feira.

Em entrevista coletiva no início do dia, Textor fez comentários sobre o fair play financeiro aplicado ao futebol inglês, no qual é dono do Crystal Palace. E disse que a discussão sobre o tema está começando no Brasil porque o Botafogo, responsável por diversas contratações na última janela de transferências, vive momento favorável, na liderança do Brasileirão.

Pedrinho, presidente do Vasco, rebateu falas de John Textor. Foto: Leandro Amorim/Vasco

Textor criticou a reunião realizada pela Comissão Nacional de Clubes que discutiu o fair play financeiro, na segunda-feira, na sede da CBF. E indicou que a presença do Vasco no encontro seria inadequado porque o clube também virou SAF e vinha recebendo investimento estrangeiro.

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“Estou construindo minha relação com Pedrinho, o rapaz do Vasco. Eles tentaram executar uma SAF. O contrato deles exigia que o investidor gastasse muito mais do que eu fui exigido. Então eu acho curioso ele falar em Fair Play só porque a SAF dele não funcionou muito bem. Se a 777 estivesse nos trilhos, o Vasco estaria fazendo exatamente a mesma coisa agora”, declarou Textor.

Horas depois, Pedrinho veio a público para rebater as declarações do dirigente do Botafogo. O presidente do Vasco associativo disse que não estava presente na reunião. “John Textor, na sua insistência de falar o que não sabe, mentiu ao afirmar que eu estava presente na reunião da Comissão Nacional de Clubes. O Vasco foi representado pelo nosso CEO, Carlos Amodeo”, escreveu Pedrinho, nas redes sociais.

“Causou-me estranheza maior a afirmação de que tem ‘conhecimento do contrato da SAF que o Vasco fez com a 777′, uma vez que o contrato citado é regido por cláusulas de confidencialidade e o acesso aos termos é restrito”, complementou.

Pedrinho questionou as seguidas declarações de Textor sobre a SAF do Vasco. “Por que John Textor se preocupa tanto com a VascoSAF? Por que tenta desqualificar o Vasco em uma relação societária que não lhe interessa? As pessoas precisam entender, de uma vez por todas, que o Vasco de hoje tem representatividade, e não se calará jamais diante de qualquer insinuação infundada, e ninguém mais vai faltar com o respeito com a instituição que me ensinou o que é ser ético e não mentir.”

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