Ex-presidente Modesto Roma Junior é expulso do quadro de sócios do Santos

Ex-dirigente é acusado de ter cometido 'dano ao patrimônio ou às dependências do clube'

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Por Redação

O ex-presidente Modesto Roma Junior foi expulso do quadro de sócios do Santos. A exclusão do dirigente foi definida na noite desta terça-feira, em reunião dos membros do Conselho Deliberativo do clube, por infração ao artigo 16 do estatuto social que versa sobre "causar dano ao patrimônio ou às dependências do Santos".

Com a decisão, os membros do Conselho Deliberativo do Santos seguiram a recomendação da Comissão de Inquérito e Sindicância do clube. O comitê havia indicado a expulsão de Modesto por causa da reprovação das contas de 2017 e também pela inexistência da prestação de serviços da Quantum, empresa de Malta que cobrou comissão do clube pela suposta intermediação do recebimento do mecanismo de solidariedade na transferência de Neymar do Barcelona para o Paris Saint Germain.

Modesto Roma é expulso do quadro de sócios do Santos Foto: Ivan Storti / Santos FC

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Modesto presidiu o Santos de 2015 a 2017, quando buscou um segundo mandato, mas foi derrotado na eleição por José Carlos Peres. Outros membros da sua gestão receberam punições nesta terça-feira, ainda que mais brandas. Foram os casos do ex-vice-presidente César Conforti, suspenso por um ano e do ex-assessor do presidente Moacir Roma, que também é sobrinho de Modesto e foi afastado por seis meses.

ROLLO PODE VOLTAR

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Os membros do Conselho Deliberativo do Santos também consideraram ilegal a portaria do presidente José Carlos Peres que retirou poderes de Orlando Rollo, seu vice, que havia pedido licença do cargo após a publicação do documento.

Agora, então o Conselho Deliberativo do Santos, restaurou na totalidade as obrigações previstas em estatuto para a função de vice-presidente, como o acesso ilimitado ao clube e desbloqueio do e-mail corporativo. A decisão, porém, foi repassada para a Comissão de Inquérito e Sindicância, solicitando a defesa de Peres para a sua portaria.

Assim, a volta ao cargo ainda não está definida e depende do desejo de Rollo. "Sobre a portaria ilegal emitida pelo Sr José Carlos Peres retirando as minhas atribuições estatutárias de Vice-Presidente, e consequentemente o meu retorno as minhas atribuições, tenho a dizer que pretendo seguir as determinações estatutárias e a decisão soberana do egrégio Conselho Deliberativo. Entretanto, aguardo ser notificado oficialmente sobre os termos e condições do meu retorno", afirmou, em comunicado.

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