Fernando Santos mostra otimismo ao falar sobre futuro de Portugal: ‘Essa geração não acaba aqui’

Treinador projeta um bom futuro para a seleção europeia pela qualidade dos novos jogadores

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação

A seleção Portuguesa deve iniciar em breve um novo período de sua história, sem Cristiano Ronaldo, e o técnico Fernando Santos espera um futuro de “coisas boas para o futebol português”, como disse neste sábado após a eliminação para o Marrocos nas quartas de final da Copa do Mundo. Embora frustrado pela derrota por 1 a 0 e pelo fim do sonho do título mundial, o treinador lançou um olhar positivo ao fazer um balanço de sua seleção.

PUBLICIDADE

“Esta geração não acaba aqui e vai ter oportunidade de fazer coisas boas para o futebol português, hoje mostrou capacidade. Pelo que fizemos até aqui, sim, mesmo hoje pelo esforço mostrado na segunda parte, sobretudo, mas estávamos convencidos de que íamos chegar à final e ganhar”, comentou.

O futuro de Portugal terá nomes como o zagueiro Pepe, 39, e o astro Ronaldo, 37, saindo de cena para dar protagonismo a outros que mostraram valor na atual edição. É o caso dos atacantes Gonçalo Ramos, 21, que encantou a todos com seus três gols na goleada por 6 a 1 sobre a Suíça, e João Félix, 23, nome badalado desde suas primeiras aparições como profissional. Também há outros jovens como o zagueiro António Silva, 19, convocado para esta Copa, mas ainda em busca de mais espaço.

Meia da seleção de Portugal é uma das referências para o futuro  Foto: EFE/EPA/Abir Sultan

Jogadores de uma geração intermediária, como Bruno Fernandes e Bernardo Silva, ambos de 28 anos, esperam liderar os mais jovens na Copa dos EUA, México e Canadá, em 2026. Ciente de que as oportunidades de trazer um título mundial para Portugal em campo estão se esgotando e que o caminho até a próxima será longo, Fernandes saiu abatido de campo neste sábado.

“A entrega e compromisso que a equipa teve, merecíamos mais. Estamos tristes, abalados. Perdemos uma oportunidade, acreditávamos que tínhamos capacidade para ir mais longe, independentemente de ser Marrocos ou jogarmos com a Argentina, Brasil ou outra qualquer”, lamentou o meia português do Manchester United, que teve o sentimento compartilhado pelo companheiro Bernardo Silva, seu rival no futebol inglês.

“Foi a minha terceira competição após o Mundial de 2018 e a Eurocopa de 2020. Foi o ambiente, dentro da seleção, que senti que estava melhor. Senti que a equipa estava mais unida e a verdade é que nós acreditávamos que era possível, verdadeiramente, chegar mais longe. Infelizmente não foi possível, portanto pedimos desculpa a todos os portugueses. Tentamos dar o nosso melhor para representar o nosso país da melhor maneira, hoje não o conseguimos fazer. É futebol”, comentou o jogador do City.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.