Fifpro aponta o Brasil como a seleção “mais cansada”; Portugal e México também estão na lista

Ao todo, jogadores brasileiro estiveram em campo por 135.078 minutos entre o dia 12 de julho de 2021 e 24 de outubro de 2022

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Por Estadão Conteúdo
Atualização:

O Brasil é a segunda seleção que chega mais sobrecarregada para a disputa da Copa do Mundo, ao menos é o que afirma o relatório da Fifpro (Federação Internacional de Futebolistas Profissionais), intitulado: “FIFA World Cup 2022: The Player Workload Journey”. A equipe de Tite só estaria atrás de Portugal. O trabalho é realizado em cima da carga de trabalho acumulado dos 832 jogadores que estarão no Mundial.

Os jogadores brasileiros estiveram em campo por 135.078 minutos, contra 135.237 da seleção portuguesa. O relatório leva em conta o período entre o dia 12 de julho de 2021 e 24 de outubro de 2022.

Jogadores das seleção brasileira se preparam para a Copa do Mundo no CT da Juventus em Turim, na Itália.  Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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A equipe brasileira, no entanto, é considerada a “mais cansada”, pois tem a maior carga de minutos consecutivos em campo. Ou seja, segundo o relatório, o Brasil tem a maior carga acumulada em relação às outras seleções.

A carga do Brasil em jogos seguidos é de 58% do total, contra 54% de Portugal. Além da dupla, o México é considerado a terceira seleção mais sobrecarregada do torneio. Isso sem contar o período entre 25 de outubro e o início da Copa do Mundo, tempo que não foi computado no relatório.

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O estudo também cita os jogadores que estariam mais propensos a se lesionarem no Mundial. Heung-min Son, da Coreia do Sul, jogou mais de 600 minutos em jogos consecutivos nos primeiros 23 dias de outubro. Harry Kane, da Inglaterra, e Kylian Mbappe, da França, seriam outros dois atletas com minutos expressivos em campo, assim como o zagueiro Virgil van Dijk, da Holanda.

O relatório também aponta que algumas seleções chegarão com “subcarga”, a exemplo de países como Catar, Austrália, Camarões, Irã e Arábia Saudita, o primeiro teve o menor tempo de jogo.

“Não tenho dúvidas de que os jogadores darão um show na Copa do Mundo, mas precisamos que todas as partes interessadas definem novas prioridades para garantir um calendário mais equilibrado, que beneficie os jogadores”, afirmou o subsecretário-geral da FIFPRO, Simon Colosimo.