O Flamengo retorna ao Rio no domingo, após decidir o título da Copa Libertadores com o Athletico-PR na véspera, em Guayaquil, no Equador. Caso conquiste a taça, contudo, o clube não fará a tradicional festa pelas ruas do Rio em respeito ao processo eleitoral. Para evitar tumultos e confusão, a diretoria aceitou a recomendação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e uma possível festa poderia ser marcada para o Maracanã, onde o time recebe o Corinthians no feriado de 2 de novembro.
Presidente do TRE, o desembargador Elton Leme enviou um ofício ao Flamengo informando que há uma enorme preocupação de prejuízo ao processo eleitoral no Rio caso o time seja campeão, por causa da recepção de sua torcida no retorno ao País.
O presidente do clube, Rodolfo Landim, se reuniu com o técnico Dorival Júnior e o capitão Diego Ribas para avaliar o pedido e aceitaram colaborar. O Flamengo já informou que caso vença o Athletico-PR, “não haverá qualquer festividade pública, desfile ou exibição do troféu ou do elenco no dia da eleição.”
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Em resposta das autoridades, ficou garantido ao Flamengo um esquema de evacuação de todo o elenco e sua comissão no aeroporto “sem qualquer contato com o público.” O clube vai informar seus torcedores para que não compareçam ao desembarque, deixando uma possível festa para outro dia.
“Recordamos que diretoria, atletas, comissão técnica, funcionários e todo o estafe do Flamengo presente em Guayaquil possuem o direito de ir e vir assegurados pela Constituição. Em comum, o desejo de retornar aos seus lares e exercer o direito democrático de votar no segundo turno das eleições”, alertou o Flamengo. Lamentou, porém, que essa pressão do TRE venha em momento inoportuno, podendo “interferir negativamente em uma ocasião na qual a concentração do time é imprescindível.”