Funeral de Pelé faz relembrar mortes de Elis Regina, Ayrton Senna e Carmen Miranda

Cerca de 230 mil pessoas passaram pela Vila Belmiro para dar adeus ao Rei do Futebol em 24 horas

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Atualização:

Jogadores tetracampeões mundiais com a seleção brasileira não foram ao velório de Pelé, na Vila Belmiro, mas cerca de 230 mil pessoas, em sua maioria fãs comuns que admiraram o ídolo dentro e fora de campo, compareceram ao velório para dar seu último adeus ao maior jogador de futebol de todos os tempos.

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Velório e sepultamento do Rei do Futebol entraram como um dos eventos que mais emocionaram a população brasileira em todos os tempos. Um outro grande exemplo foi registrado em setembro de 2005, quando Ronald Golias, para muitos críticos o mestre do humor no Brasil, morreu em setembro de 2005 e levou mais de 240 mil fãs ao salão nobre da Assembleia Legislativa, em São Paulo. Personalidades como Silvio Santos, Jô Soares, Raul Gil, Carlos Alberto de Nóbrega e Moacyr Franco.

Em 1994, o corpo do piloto Ayrton Senna, morto durante o GP de San Marino, em Ímola, Itália, levou 240 mil pessoas à Câmara Municipal de São Paulo. O cortejo pela capital paulista foi acompanhado por um milhão de fãs.

Apesar da rivalidade dentro da pista, o francês Alain Prost esteve presente à cerimônia e foi um dos que carregaram o caixão, assim como o bicampeão mundial Emerson Fittipaldi, Rubens Barrichello, Christian Fittipaldi e o austríaco Gerhard Berger, companheiro de Senna na época da equipe McLaren.

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Duas semanas antes, o velório do jogador Dener, que estava atuando pelo Vasco e teve início de carreira na Portuguesa e morreu em um acidente de carro na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, foi acompanhado por dez mil pessoas no Estádio do Canindé. Em janeiro de 1982, o cortejo que levou o corpo da cantora Elis Regina reuniu 15 mil pessoas em São Paulo. Vale lembrar que todos esses personagens na história do Brasil perderam a vida quando ainda estavam em atividade. Pelé parou de jogar em 1977, quando defendia o Cosmos, dos EUA. Era um senhor de 82 anos.

Cerca de 250 mil fãs acompanharam o cortejo de despedida de Ayrton Senna, morto em 1994. Foto: Clovis Cranchi/AE

Em 1952, o velório do cantor Chico Alves, “O Rei da Voz”, morto em um acidente de carro na Via Dutra, reuniu 500 mil pessoas na Cinelândia, no Rio. Mesmo número registrado no enterro da cantora Carmen Miranda, em 1955, também no Rio. O corpo foi velado por 60 mil pessoas. Em 1954, o velório do presidente Getúlio Vargas teve 67 mil pessoas.

Em 1996, mais de cem mil pessoas acompanharam o cortejo até o cemitério Parque Jardim das Primaveras para o enterro dos Mamonas Assassinas. Os cinco integrantes do grupo morreram em um acidente aéreo em Guarulhos.

Mais recentemente, outras três mortes causaram grande comoção nacional. Em 2012, a apresentadora Hebe Camargo teve seu corpo velado no Palácio dos Bandeirantes, com grande presença de personalidades, entre eles políticos influentes como Paulo Maluf, Geraldo Alckmin, Eduardo e Marta Suplicy e José Serra.

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Em 2019, cerca de 12 mil pessoas foram até a Assembleia Legislativa de São Paulo para o velório do apresentador Gugu, morto, aos 60 anos, após um acidente caseiro, sofrido nos Estados Unidos.

Já em 2021, calcula-se que 100 mil pessoas acompanharam, em Goiânia, o velório da cantora Marilia Mendonça, morta em um acidente aéreo, aos 26 anos.

Recentemente, Diego Armando Maradona teve um velório em Buenos Aires mais longo e com mais pessoas. Cerca de 1 milhão de argentinos se despediram do astro na Casa Rosada nos dias que se seguiram de sua morte, aos 60 anos. Outro ícone da Argentina, Eva Perón, a Evita, teve um velório de vários dias que mobilizaram 2 milhões de pessoas.

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