Governador garante Supercopa do Brasil no DF e planeja 7 mil 'torcedores da saúde' no Mané Garrincha

Ação, em conjunto com a CBF, seria cópia do Super Bowl, a final do futebol americano; ideia é que o estádio receba 10% de sua capacidade, com ingressos para profissionais da saúde já vacinados

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Por Redação
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A Supercopa do Brasil entre Flamengo e Palmeiras acontecerá no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Pelo menos é isso o que garante Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal. O jogo está marcado para o dia 11 de abril, um domingo. "Vamos fazer", cravou o político ao ser questionado sobre a final entre os campeões do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil de 2020. A certeza do governador causa surpresa, uma vez que o governo do Distrito Federal determinou a paralisação do Estadual até, pelo menos, o próximo dia 30 por causa da pandemia de covid-19.

Ibaneis Rocha garantiu ainda que a decisão terá público. A ideia seria que o Mané Garrincha recebesse 10% de sua capacidade, cerca de sete mil torcedores. As entradas seriam dadas aos profissionais da saúde, já vacinados, que combatem o novo coronavírus como forma de agradecimento ao empenho durante o combate à doença.

Vista aérea do Estádio Nacional ManéGarrincha, em Brasília, palco da Supercopa do Brasil Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

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A ação, em conjunto com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), seria uma cópia do Super Bowl, a final do futebol americano. A NFL também deu 7.500 ingressos aos profissionais de saúde para a decisão em Tampa, na Flórida, no início de fevereiro, entre Tampa Bay Buccaneers e Kansas City Chiefs. Se a CBF confirmar as palavras do governador, o Mané Garrincha receberá pela segunda vez seguida a Supercopa do Brasil, uma vez que foi palco para o título do Flamengo sobre o Athletico-PR (3 a 0), no ano passado, diante de 50 mil torcedores.

No Distrito Federal, a covid-19 já causu a morte mais de 5 mil pessoas. O Estado registra 335 mil casos da doença, com 314 mil recuperados. Março já é terceiro mês com maior número de mortes desde o início da pandemia, com 772 óbitos. Em julho, o DF registrou 882 mortes pela doença, e em agosto do ano passado, 1,052. A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 96%.

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