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Greve de árbitros no Equador por causa de salários atrasados

Presidente do sindicato dos árbitros equatoriano anuncia greve; federação equatoriana promete retaliação

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Por Redação
Atualização:

Os árbitros de futebol do Equador deram início, nesta terça-feira, a uma greve, em protesto contra uma resolução adotada por dirigentes de clubes profissionais e a Federação Equatoriana de Futebol (FEF), de acordo com anúncio do presidente do sindicato dos árbitros equatoriano, Alfredo Intriago. Intriago, líder da Associação Equatoriana de Árbitros, resolveu promover a greve depois de participar de uma reunião hoje na cidade de Guayaquil com outros integrantes do sindicato. Os árbitros que aderirem ao movimento não atuarão "em nenhum amistoso, em nenhum torneio oficial, nas diferentes categorias do futebol equatoriano, até que o artigo por meio do qual nossa categoria está sendo lesada seja suspenso", declarou Intriago. Na última sexta-feira, dirigentes equatorianos decidiram legalizar uma disposição regulamentar que prevê que "todo árbitro que fizer greve e não comparecer para apitar uma partida será apagado da lista oficial [da FEF]". Os árbitros consideram que a medida é inconstitucional, já que restringe o direito a exigir que pagamentos atrasados - algo que, segundo eles, ocorre no Equador de forma reiterada - sejam saldados. Também decidiram pedir "a assinatura de um contrato de prestação de serviços entre a FEF e a Associação Equatorina de Árbitros, e a manutenção da greve até que não seja acertada a dívida dos clubes e associações de futebol com os juízes, até o último centavo", segundo Intriago.

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