Para muitos o melhor jogador espanhol de todos os tempos, o meia Iniesta não gosta de falar sobre a Copa do Mundo da Rússia. Passados quatro meses da competição, o jogador do Vissel Kobe, do Japão, e astro eterno do Barcelona, ainda guarda mágoas do técnico Fernando Hierro.
"Eu não tenho uma lembrança muito boa da Copa do Mundo na Rússia, eu não entendi a decisão de me deixar no banco ou os argumentos dados por Hierro para aceitá-la. Eu fiquei muito bravo", disse o autor do gol da seleção espanhola na final da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, diante da Holanda.
"Não foi a despedida que sonhei, mas o futebol tem dessas coisas. O treinador é quem toma as decisões, independentemente de serem compartilhadas ou não", disse o jogador, de 34 anos, que integrou a seleção da Espanha em 133 jogos de 2006 a 2018, sendo o autor de 13 gols.
Pelo Barcelona, Iniesta, que fez uma grande dupla com Xavi no meio de campo do time catalão, atuou 674 vezes, com 57 gols.
No Mundial da Rússia, a Espanha disputou quatro jogos. Empatou por 3 a 3 com Portugal e 2 a 2 com Marrocos, além de derrotar o Irã por 1 a 0. Todos jogos na primeira fase. Pelas oitavas de final, empatou com a Rússia por 1 a 1, mas acabou eliminada na disputa de penalidades por 4 a 3.
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