A acusação de uma funcionária da empresa Nike contra Neymar por agressão sexual, publicada quinta-feira pelo The Wall Street Journal, trouxe à tona novamente o caso envolvendo o atacante do Paris Saint-Germain e a ex-modelo Najila Trindade, em 2019. À época, o jogador foi acusado por estupro na França. Após investigação, o inquérito foi arquivado.
A delegada Juliana Lopes Bussacos, da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, afirmou não ter encontrado elementos para indiciar Neymar em 2019. As investigações começaram em 31 de maio daquele ano, quando Najila procurou a Polícia e foi ao Hospital Pérola Byington, onde realizou exame de corpo de delito. A modelo relatou que o atacante fez sexo contra a vontade dela, sem usar camisinha. O atacante negou o estupro e disse que usou preservativo.
No dia seguinte, Neymar esteve no mesmo quarto do hotel e foi agredido por Najila. A modelo gravou o encontro e alegou que buscava uma prova de que se encontrara com o atleta. O vídeo tem cerca de 60 segundos. A modelo afirmou que gravou todo o encontro, mas o vídeo completo teria sido furtado juntamente com seu tablet. Najila e o ex-marido chegaram a ser acusados de fraude processual, denunciação caluniosa e extorsão. Ambos foram processados pelo Ministério Público. A Justiça de São Paulo absolveu Najila e o ex-marido. No Rio, o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 36.ª Vara Criminal, também encerrou uma investigação sobre suposto crime cibernético que teria sido cometido por Neymar por vazamento de fotos íntimas da ex-modelo.
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