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Integrante de organizada do Palmeiras preso por emboscada é indiciado por homicídio e mais 4 crimes

Alekssander Ricardo Tancredi, membro da Mancha Alviverde, foi detido na última sexta-feira e passou por audiência de custódia

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Por Felipe Alencar e Ricardo Magatti
Atualização:

Alekssander Ricardo Tancredi, de 31 anos, integrante da torcida organizada Mancha Alviverde, do Palmeiras, foi indiciado por cinco crimes. Tancredi esteve envolvido na emboscada contra torcedores do Cruzeiro em Mairiporã, em São Paulo.

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O membro da Mancha Alviverde acabou detido na última sexta-feira, 1. Após passar por audiência de custódia, ele foi indiciado pelos crimes de homicídio, lesão corporal, dano, tumulto e associação criminosa. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Alekssander Ricardo Tancredi permanece à disposição da Justiça. As investigações sobre o caso continuam em andamento.

Alekssander Ricardo Tancredi, de 31 anos, foi indiciado por cinco crimes Foto: Reprodução/TV Globo

A polícia tenta prender outros envolvidos na emboscada. Entre eles, o presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luís Sampaio, e o vice-presidente, Felipe Mattos, permanecem foragidos.

A defesa de quatro dos procurados afirmou que “o pedido de prisão de integrantes da torcida foi precoce e injusto” e que ainda “não teve acesso ao inquérito, tampouco ao resultado das diligências”.

A emboscada aconteceu na madrugada do dia 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, no sentido de Belo Horizonte. As vítimas da emboscada foram torcedores da Máfia Azul, organizada do Cruzeiro. José Victor Miranda dos Santos, de 30 anos, faleceu após sofrer queimaduras e lesões graves. Outros 17 torcedores ficaram feridos.

Alguns torcedores do Palmeiras responsáveis pelas agressões foram identificados pela Polícia Civil de São Paulo pela emissão de sinais de celulares dos suspeitos e imagens de câmeras de segurança. Posteriormente, materiais foram apreendidos na sede da Mancha Alviverde.

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As investigações prosseguem, sob sigilo, pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE).

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