A final da Liga dos Campeões entre Chelsea e Manchester City será marcada por forte protagonismo de jogadores brasileiros. Do lado da equipe londrina, o destaque é o zagueiro Thiago Silva. Já o time de Manchester conta com o goleiro Ederson, o volante Fernandinho e o atacante Gabriel Jesus.
Chama atenção o caso do veterano Thiago Silva, de 36 anos, que disputará a segunda final seguida de Liga dos Campeões. No ano passado, pelo Paris Saint-Germain, ele acabou derrotado na decisão pelo Bayern de Munique. Agora, ao lado do técnico Thomas Tuchel, buscará mais uma vez um título inédito para o currículo.
O zagueiro deixou o PSG após não ter o seu contrato renovado e partiu rumo ao Chelsea – ele chegou a criticar depois o clube francês pela maneira como foram conduzidas as negociações. Meses depois, ele viu Tuchel ser demitido do Paris Saint-Germain e assumir o Chelsea. Agora, ambos estão juntos de volta à final da Liga dos Campeões, enquanto o clube francês ficou pelo meio do caminho no torneio.
Revelado no Fluminense, Thiago Silva é figura carimbada nas convocações de Tite na seleção brasileira e, aos 36 anos, tem conseguido manter o alto nível. Por isso, deve participar de mais uma Copa, ano que vem, no Catar. Com mais de uma década de experiência no futebol europeu, o zagueiro logo se transformou no ponto de equilíbrio da defesa inglesa.
No Manchester City, os brasileiros viraram peças fundamentais na engrenagem montada pelo técnico Pep Guardiola em todos os setores do gramado. No gol, Ederson não apenas mostra-se seguro com defesas importantes como é o responsável muitas vezes por dar início às jogadas ofensivas com suas saídas de bola precisas tanto com as mãos como com os pés.
No meio de campo, o volante Fernandinho cuida da contenção das jogadas dos adversários. Na última terça-feira, na semifinal contra o Paris Saint-Germain, ele marcou muito bem Neymar e, com isso, anulou as principais investidas do time francês.
No ataque, Gabriel Jesus tem função tática estratégica no esquema de Guardiola. Por vários momentos, ele atua longe da área, pelas beiradas do campo, e ajuda a recompor a defesa. No entanto, com sua velocidade impressionante não são raras as vezes em que ele surpreende os marcadores e surge “de surpresa” dentro da área para concluir as jogadas.
Ultimamente também tem sido comum o ex-palmeirense começar jogos no banco e entrar no segundo tempo para renovar o fôlego da equipe. Foi assim, por exemplo, na vitória por 2 a 0 sobre o Paris Saint-Germain na terça-feira.
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