Leco confirma volta de dirigente desafeto de Aidar ao São Paulo

Presidente atual confirma o retorno do CEO Alexandre Bourgeois

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O presidente interino do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, confirmou nesta quarta-feira o retorno ao clube de outro desafeto do seu antecessor, Carlos Miguel Aidar. O diretor-executivo (CEO) Alexandre Bourgeois reassumiu o cargo nesta semana no lugar de Paulo Ricardo de Oliveira, que foi contratado depois de uma confusão em setembro durante reunião da diretoria.

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"O Paulo Ricardo não tinha afinidade comigo porque mal nos conhecíamos. Estive com ele uma vez e depois no dia em que sentei na cadeira da presidência", disse Leco no Morumbi antes do jogo entre São Paulo e Santos pelo Copa do Brasil. "Com o Alex eu tenho um pouco mais de afinidade, mas não a necessária e desejável para que essa conjunção se faça de forma positiva", comentou.

Bourgeois foi demitido após uma discussão durante reunião entre dirigentes do clube. Indicado pelo empresário Abílio Diniz, ele ficou menos de três meses no cargo e foi demitido, segundo Aidar na época, por vazar informações para a imprensa e por querer participar de decisões fora da sua área de trabalho. Para o lugar dele, o então presidente trouxe Oliveira, que trabalhava antes na Penalty.

Leco resgatou o desafeto de Aidar, Alexandre Bourgeois, para o cargo de diretor-executivo Foto: Thiago Queiroz/Estadão

Antes de Bourgeois, Leco havia promovido o retorno de Ataíde Gil Guerreiro, vice-presidente de futebol que brigou com Aidar em um hotel no começo de outubro. Outra possível volta é a do gerente executivo de futebol Gustavo Vieira de Oliveira, sobrinho do ex-meia Raí. Gustavo foi demitido em maio e nesta semana esteve no CT de Cotia para ver uma partida das categorias de base.

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Leco disse também que ainda não recebeu a gravação de Ataíde com acusações contra Aidar e negou haver prazo para esse procedimento. "Não tenho nenhuma marca para receber a gravação. Não depende de mim. Depende dele (Ataíde) fazer isso", comentou o dirigente, que não quis falar sobre a eleição marcada para a próxima terça-feira.

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