Diretor esportivo do Milan, o brasileiro Leonardo confirmou nesta quinta-feira que o clube obteve um princípio de acordo com o Flamengo para a contratação de Lucas Paquetá. O dirigente, porém, ressaltou que o time italiano só poderá contar com o meio-campista a partir de 2019, após a abertura da próxima janela de transferências do futebol europeu.
"Temos um acordo básico com o Flamengo, mas o mercado reabre em janeiro (no dia 3), então ainda teremos tempo para falar sobre isso antes da oficialização", afirmou Leonardo, durante participação em uma premiação na Itália, aos jornalistas, dando a entender que o atleta só será anunciado como reforço no próximo ano.
O ex-jogador, que vestiu a camisa flamenguista e do próprio Milan com destaque em sua carreira profissional, também destacou que Paquetá está atualmente focado em ajudar o time carioca a conquistar o Campeonato Brasileiro nesta reta derradeira da competição. "Atualmente, ele é jogador do Flamengo, tem 10 jogos para disputar no Brasil e ainda está na briga pelo título", lembrou o diretor.
Segundo informações divulgadas pelo jornal La Gazzetta dello Sport e por outros veículos da imprensa italiana na última quarta-feira, o meia do Flamengo será contratado por 35 milhões de euros (cerca de R$ 168 milhões), em acordo já firmado com o Milan, e assinará um contrato de cinco anos. Pelo compromisso, ele receberia um salário anual de 1,5 milhão de euros (aproximadamente R$ 6,4 milhões pela cotação atual).
O Flamengo não está confirmando nenhuma informação sobre esta transação, mas o jogador até já foi submetido a exames médicos, supervisionados por profissionais do Milan, na última quarta-feira, no Rio, para poder acertar o acordo com o clube italiano.
Formado na base rubro-negra, Paquetá, de 21 anos, deverá assim dar um grande retorno financeiro ao time carioca naquela que seria a segunda maior venda de um jogador na história do Flamengo. O atacante Vinicius Junior, outra prata da casa, foi anunciado em maio de 2017 como reforço do Real Madrid por 45 milhões de euros (cerca de R$ 164 milhões, no câmbio da época) e protagonizou a transação recorde do time brasileiro.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.