Dmitri Medvedev e Alexander Medvedev. Os sobrenomes são os mesmos e ambos os homens são russos, mas ao contrário do que disse Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, eles não são a mesma pessoa.
Ao ser entrevistado na manhã desta quinta-feira, dia 18 de julho, o dirigente do clube carioca cometeu uma gafe e confundiu Dmitri Medvedev, ex-presidente e ex-ministro da Rússia, com Alexander Medvedev, empresário e presidente do Zenit.
Em duas oportunidades diferentes, Braz foi perguntado sobre a negociação pelo meia Claudinho, que atua no clube russo presidido por Medvedev (Alexander, não Dmitri). Na primeira, ele estava na sede da CBF, no Rio de Janeiro, acompanhando o sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil. Após o evento, foi questionado sobre a situação do jogador.
“Um ponto que queria deixar claro, a pessoa que estamos conversando é o ex-presidente da Rússia. Tem a parte política, a parte esportiva, e não querem vender o jogador. Já houve situações como essa no Flamengo. Eles não querem vender o Claudinho”, afirmou o dirigente aos jornalistas presentes.
Posteriormente, ele entrou na transmissão ao vivo do “canal do Mauro Sant Anna” e mais uma vez afirmou que o negócio pelo meio-campista era difícil, citando que “quem está do outro lado do balcão foi presidente da Rússia por 5 anos” como justificativa pela falta de novidades.
Enquanto Alexander Medvedev é vice-presidente da empresa de energia russa Gazprom e atual dirigente do Zenit, Dmitri Medvedev é uma importante figura da política russa. Ele foi presidente do país de 2008 até 2012 e primeiro-ministro de 2012 até 2020, quando renunciou ao cargo. Atualmente, é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia.
Na imprensa russa, a gafe do dirigente já começa a repercutir. A negociação, segundo Braz, é difícil e não se sabe se a confusão dele pode afetar uma possível transferência de Claudinho para o futebol brasileiro.
Na noite da última quarta-feira, dia 17, o vice-presidente do Flamengo comunicou ao clube que pretende deixar o cargo no final do ano. Ao todo, foram seis anos atuando como um dos homens mais influentes dentro do clube rubro-negro. Essa é a segunda vez que o dirigente, que também é vereador do Rio de Janeiro, atua como vice-presidente pela equipe carioca.
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