Martínez deixa Bélgica após eliminação na Copa e se diz satisfeito: ‘Deixei um legado’

Técnico espanhol levou a seleção belga ao terceiro lugar da Copa da Rússia, em 2018, melhor campanha da história do país em Mundiais

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Por Estadão Conteúdo

O empate sem gols com a Croácia, nesta sexta-feira, foi o último jogo da Bélgica sob o comando do treinador Roberto Martínez, que decidiu abandonar o cargo após ver sua seleção eliminada da Copa do Mundo ainda fase de grupos. O fim da passagem foi comunicado pelo próprio técnico espanhol, em coletiva de imprensa após a partida disputada no Estádio Al Rayyan.

“Foi minha última partida com esta seleção. É um momento muito emotivo para mim”, disse o treinador. “Sou uma pessoa que gosta de aprender lições. Eu estava muito comprometido com o projeto. Acabamos com uma medalha de bronze e tínhamos que dar outra oportunidade a este projeto. Aproveitei muito, deixei um legado e estou satisfeito com o resultado”, concluiu.

O técnico Roberto Martinez e o atacante Eden Hazard lamentam a queda da Bélgica na primeira fase da Copa do Mundo de 2022. Foto: Rungroj Yongrit/EFE

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Contratado em 2016, Martínez levou a seleção belga ao terceiro lugar da Copa da Rússia, em 2018, melhor campanha da história do país em Mundiais. Apesar da eliminação frustrante logo na primeira fase na atual edição, o treinador foi exaltado por seus feitos anteriores em nota divulgada pela Federação Belga de Futebol após o pronunciamento.

“Com sua equipe, Roberto deixou um imenso legado para as próximas gerações do futebol belga”, diz o texto, reforçando o que foi dito pelo espanhol na coletiva. “Agradecemos a Martínez por tudo que conseguiu com esta Geração de Ouro, tanto como treinador quanto como diretor técnico”.

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Além de alçar a Bélgica ao posto de terceira melhor seleção do mundo há quatro anos, Martínez ajudou a equipe a passar quatro anos como primeira colocada do ranking da Fifa. Também foi semifinalista da Liga das Nações de 2021, mas a falta de uma conquista deixou um gosto amargo pela expectativa que havia sobre a geração de jogadores liderada por nomes como Lukaku, Hazard e De Bruyne.

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