Em evento em Luque, no Paraguai, para celebrar o tricampeonato mundial da Argentina, a Conmebol homenageou a seleção alviceleste nesta segunda-feira, dia 27. Lionel Messi, como se esperava, foi o protagonista da noite ao ser presenteado com uma estátua em dimensões reais.
“Espetacular, é igual, igual”, disse o craque argentino sobre a estátua de si mesmo. A escultura dele com a camisa 10 da Argentina erguendo a taça da Copa do Mundo ficará exposta no museu da Conmebol ao lado dos bustos de Pelé e de Maradona, que apareceram em imagens holográficas no palco. “É um prazer ficar ao lado deles. Muito obrigado”, disse Messi, sobre o qual os hologramas de Pelé e Maradona disseram palavras elogiosas.
O melhor jogador do planeta em eleição da Fifa e craque da Copa do Mundo do Catar também ganhou um “bastão de liderança do futebol mundial” e réplicas dos troféus do Mundial do Catar e da Finalíssima das mãos do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. “Nunca havia sonhado nem pensado em tudo isso. Meu sonho sempre foi o de ser um jogador profissional de futebol”, afirmou o astro argentino, colocado, no evento, como na mesma prateleira de Pelé e Maradona como os maiores da história.
Promovida pela Conmebol antes dos sorteios dos grupos da Libertadores e da Sul-Americana, a “Noite das Estrelas” foi organizada para festejar a conquista de todo o elenco campeão mundial. Mas Messi, claro, teve atenção especial na cerimônia, com boa parte da festa dedicada ao craque da Copa do Mundo. A Argentina trouxe a taça de volta para a América do Sul. Desde 2006, os europeus ganhavam a Copa do Mundo.
“Estamos recebendo muitas demonstrações de carinho, foi diferente de tudo e assim sentimos todos. Havia chegado a hora de uma seleção sul-americana voltar a ser campeã do mundo”, declarou Messi.
O técnico Lionel Scaloni e os outros membros da comissão técnica ganharam miniaturas das três conquistas no comando da seleção argentina: a Copa América de 2021, a Finalíssima de 2022 e a Copa do Mundo do Catar. Os atletas também foram presenteados.
“É um prêmio do futebol sul-americano, até os brasileiros estão contentes pela gente. Isso me deixa cheio de orgulho”, comentou Scaloni, em discurso semelhante ao que fizera no Catar. “Nós nos tornamos treinadores porque já não podemos mais jogar. O futebol é deles, o título é deles. Gostaria de estar onde estão os jogadores”, completou o melhor técnico do mundo pela Fifa.
Todos os atletas convocados por Scaloni para os amistosos contra Panamá, vencido pela Argentina em Buenos Aires, e contra Curaçao, marcado para esta terça-feira, participaram da homenagem no Paraguai.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.